quarta-feira, 8 de maio de 2013

José Manuel García-Margallo afirma que Espanha apoiou a proposta dos EUA para que a MINURSO pudesse supervisionar os DDHH no Sahara Ocidental


 


Contradições do MNE espanhol? O ministro de Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Espanha, José Manuel García-Margallo terá afirmado, segundo veícularam as agências noticiosas, que a proposta de resolução dos EUA para a renovação da MINURSO e que compreendia a vigilância dos DDHH “era inviável”, mas ontem, perante o Senado, reiterou que o Espanha apoiou a proposta norte-americana…

Madrid, 08/05/2013 (SPS).- O ministro de Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Espanha, José Manuel García-Margallo, afirmou ontem, terça-feira, que o seu país apoiou a proposta dos EUA para que a Missão das Nações Unidas para o Referendo do Sahara Ocidental, MINURSO, pudesse supervisionar a situação dos direitos humanos no Sahara Ocidental.

Em resposta a uma pregunta que lhe foi colocada durante uma sessão de controlo no Senado espanhol, o chefe da diplomacia espanhola declarou que Espanha mantem uma "postura construtiva" em relação ao Sahara Ocidental.

Espanha "defendeu tradicionalmente e continua a defender a possibilidade da MINURSO poder supervisionar o respeito pelos Direito Humanos", acrescentou.

Quando os EUA apresentaram o projeto de resolução para ampliar o mandato da MINURSO e supervisionar os direitos humanos "Espanha esteve a favor", disse Margallo.

O ministro respondia assim ao senador da Coligação Canária, Narvay Quintero Castañeda, que lamentou o facto da proposta dos Estados Unidos não ter sido aprovada, já que coincide com o sentido de uma resolução aprovada nesta legislatura pelo Congresso dos Deputados.

Quintero insistiu que Espanha não pode "continuar a prestar um aval" a Marrocos, "um país que não respeita os Direitos Humanos, que reprime constantemente o povo saharaui e que de maneira vergonhosa se agarra ao apoio de países presentes no Conselho de Segurança e no Grupo de Amigos do Sahara para continuar a atuar com total impunidade e com pleno convencimento de que pode fazer o que quer".

(SPS)

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