quarta-feira, 30 de novembro de 2016

ACNUR expressa preocupação com quebra das contribuições dos países doadores aos refugiados saharauis




Genebra (Suíça) 30/11/ 2016 (SPS) – O Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) expressou preocupação pela diminuição significativa das contribuições dos países, causando uma deterioração preocupante na situação humanitária nos Acampamentos de Refugiados Saharauis, sobretudo depois das inundações em Outubro de 2015 e em Agosto de 2016, que ocasionaram graves danos nas infraestruturas e habitações.

Na reunião dos países doadores que se realizou ontem, terça-feira, na sede da Missão Permanente da Coreia do Sul em Genebra e a que assistiram mais de 20 países doadores que contribuem para os programas do ACNUR para os refugiados saharauis, os presentes expressaram preocupação pela situação dos refugiados saharauis e manifestaram intenção de incrementar a sua ajuda.

A reunião foi aproveitada para se fazer uma avaliação da situação humanitária dos refugiados saharauis, onde a ACNUR apresentou um balanço geral das necessidades humanitárias dos acampamentos de refugiados saharauis para o ano 2017 e o deficit de recursos financeiros do ano de 2016.

A reunião decorreu por iniciativa do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, durante a sua histórica visita aos acampamentos de refugiados saharauis no mês de março do corrente ano.


Cabe recordar que o regime marroquino tentou, em vão, fazer fracassar esta iniciativa, apesar do seu carácter humanitário. (SPS)

Menor preso e torturado no Sahara Ocidental ocupado por Marrocos


30/11/2016 - Jamal Essallami, um adolescente saharaui nascido a 10 de Outubro de 1999, foi detido no passado dia 27 de Novembro durante uma concentração organizada por jovens saharauis que reivindicavam o direito à autodeterminação.

Jamal encontrava-se no domingo passado no bairro Maatalla, em El Aaiún, capital do Sahara Ocidental ocupada por Marrocos, na companhia de um grupo de jovens manifestantes quando foi brutalmente detido e encarcerado pelas forças policiais marroquinas.

Na prisão foi muito maltratado e obrigado, sob tortura, a assinar uma confissão redigida pela polícia marroquina.

O denominado procurador do rei, cargo que designa o acusador de justiça marroquina, decidiu acusá-lo pelo que o jovem será julgado a 20 de Dezembro 2016 apesar de não ter cometido nenhum ato de violência e de ser menor de idade.

Foi solicitado às organizações internacionais de direitos humanos, Amnesty Internacional e Human Rights Watch, que condenem as práticas marroquinas e exijam a libertação de Jamal Essallami.


Fonte: diasporasaharaui blog

Presos políticos saharauis do Grupo de Gdeim Izik intimados oficialmente para julgamento em tribunal civil no próximo dia 26 de dezembro de 2016




Os 25 presos políticos saharauis do Grupo de Gdeim Izik condenados a duríssimas penas por um tribunal militar marroquino na madrugada do dia 17 de fevereiro de 2013, vão agora, passados quase 4 anos, responder perante um Tribunal Civil. Tal como antes, o seu delito continua a ser o mesmo: o de terem organizado a maior manifestação pacífica na História do Sahara Ocidental, desde que Marrocos ocupou a antiga colónia espanhola em 1975.

Após nove dias de julgamento e sete horas de deliberação o tribunal militar marroquino condenou então nove ativistas a cadeia perpétua, quatro a 30 anos de prisão, dez a penas entre 20 e 25 anos e os dois últimos a dois anos de cárcere.

O regime de Marrocos, acossado e acantonado no seu isolamento, procura agora uma saída para uma situação que criou e que é condenada pela generalidade da opinião pública e instituições internacionais... Passar o caso para os tribunais civis, mas, não certamente por acaso, escolheu a data de 26 de dezembro para impedir a presença de observadores internacionais, uma vez que coincide com as datas festivas do Natal.

A 18 de Outubro, o grupo de Gdeim Izik, atualmente detido em El Arjat, recebeu o parecer individual para cada um dos 21 presos políticos do Tribunal Penal Civil de Rabat a informar que os recursos apresentados em 2013 tinham sido aceites.

A decisão do Tribunal Penal Civil (TPC) datava de 27 de Julho deste ano e os presos apenas foram informados a 18 de Outubro, o sistema judicial marroquino, reteve esta informação durante 82 dias.

Já depois da decisão do TPC o grupo foi transferido de prisão e vítima de maus tratos e espancamentos arbitrários e recorrentes.

Apela-se a todos os observadores internacionais e jornalista que participem neste julgamento.

Fonte: Porunsaharalibre.org e Aapso


sábado, 26 de novembro de 2016

A Presidência da República Saharaui decreta luto nacional de três dias em memória de Fidel Castro




Bir Lahlou, 26 nov 2016 (SPS) A presidência da República decretou este sábado luto nacional de três dias nos acampamentos de refugiados, nos territórios libertados e nas embaixadas e representações da Frente Polisario, na sequência da morte do presidente Fidel Castro, comandante da Revolução cubana.


O presidente da República saharaui e SG da Frente Polisario, Brahim Ghali dirigiu hoje uma mensagem de condolências ao homólogo cubano, Raul Castro Ruz, por ocasião do falecimento do presidente Fidel Castro.

Cooperantes internacionais vão enviar frota para El Aaiún contra o bloqueio





El Aaiún, 26/11/2016 -  El Confidencial Saharaui - Uma frota que integrará cooperantes internacionais zarpará a partir de um país europeu e dirigir-se-á para o porto de El Aaiún, com o objetivo de romper o bloqueio que sofrem os saharauis que vivem nos Territórios ocupados reprimidos pelo ocupante marroquino.

A iniciativa é realizada por mulheres e homens, desde a tripulação até aos jornalistas que acompanharam frota para cobrir o acontecimento.


A bordo da frota navegarão representantes de 15 países, deputados e outros ativistas em representação de organizações de todo o mundo, do Canadá até à Nova Zelândia, e que se manifestarão contra o bloqueio que sofre o território saharaui.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Cimeira África-Mundo Árabe e União Africana reiteram apoio à RASD




Malabo - 23/11/2016 - El Confidencial Saharaui. Egipto, Tunisia, Sudão, Mauritânia, Iraque e todos os Estados membros da União Africana apoiam a autodeterminação do Sahara Ocidental.

Os países da aliança África- Mundo Árabe reiteraram o seu apoio à ONU no conflito do Sahara Ocidental ao considerar que este território está sob o colonialismo segundo as resoluções das Nações Unidas.

A presidente da Comissão da União Africana, Dlamini Zuma, durante o seu discurso ante os Estados Árabe-Africanos, reiterou "o apoio da União Africana à luta do povo saharaui pela independência" e condenou energicamente a retirada dos países do Golfo juntamente com Marrocos.


A IV cimeira Africana-Mundo Árabe aprovou ontem uma resolução, apresentada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné Equatorial, que reconhece o direito da RASD a participar na cimeira como membro fundador da União Africana (Antiga OUA).

Marrocos juntamente com os países do Golfo Pérsico, que qualificam os debates e as votações como ''mascarada'', segundo afirmou o MNE marroquino, Salaheddine Mezouar, retiraram-se previamente da conferência e anunciaram a sua decisão de não assistir a mais reuniões.

O isolamento de Marrocos tornou-se mais patente ainda quando todos os Estados Africanos juntamente com 6 países Árabes votaram a favor da República Árabe Saharaui Democrática. Fontes diplomáticas próximas da delegação argelina afirmaram que estes países defendem o direito à autodeterminação do Sahara Ocidental e a realização de um referendo.

O ministro de Negócios Estrangeiros de Marrocos, Salaheddine Mezouar, que esteve presente na cimeira em representação do seu país, fez declarações à imprensa depois de ter abandonado a reunião, tendo afirmado que ''Estes países (os países do Golfo) apoiam o princípio de "respeito da soberania dos Estados e da sua unidade territorial".


Está previsto que a cimeira conclua hoje, sem Marrocos e seus aliados, com a reunião dos chefes de Estado dos países participantes que são membros da Liga Árabe e da União Africana. 

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Militares do exército marroquino condenados por facilitação do tráfico de drogas através do muro no Sahara Ocidental




Bir-Lehlu, 23/11/2016 - (EFE) - El Confidencial Saharaui. - Dez militares marroquinos foram condenados a penas de prisão por terem desativado os radares no muro de defesa do Sahara Ocidental, com o objetivo de facilitar a passagem de contrabandistas, ou por o terem permitido, informa hoje o diário "Assabah".

Cinco dos militares foram condenados pelo Tribunal Militar de Rabat na passada quinta-feira a cinco anoe de prisão cada um e os restantes tiveram penas de três e dois anos, principalmente por estarem a dormir em vez de estarem de guarda.

Os militares estavam encarregados de vigiar o muro militar marroquino na zona de Zak, que delimita a zona do Sahara Ocidental administrada pro Marrocos, tendo desativado os radares para permitir a passagem aos traficantes.

As investigações revelaram que a desativação dos radares foi feita de forma "intencional" a troca de subornos em dinheiro cujo montante não foi possível apurar.

Cerca de 100.000 soldados marroquinos estão deslocados ao longo do muro marroquino no Sahara Ocidental, numa extensão de mais de 2 mil km.


O território a oriente do muro é controlado de facto pela Frente Polisario, que disputa a Marrocos a soberania do Sahara Ocidental.  

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Cimeira Afro-Árabe marcada pela divisão sobre a questão do Sahara



Arábia Saudita, Marrocos, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Bahrein, Iémen e Jordânia abandonaram a Cimeira Afro-Árabe devido à presença da RASD (República Árabe Saharaui) mas os trabalhos prosseguem.

Todos os estados do Golfo Pérsico além de Marrocos decidiram abandonar a IV cimeira África-Mundo Árabe devido à participação da Républica Árabe Saharaui (RASD), segundo anunciaram fontes diplomáticas em Malabo, capital da Guiné Equatorial onde o encontro tem lugar.



A cimeira foi preparada anteriormente por uma série de reuniões ''preparatórias'' desde o dia 17 de novembro, reuniões que foram dirigidas pelo Ministro de Negócios Estrangeiros da Guiné Equatorial, Agapito Mba Mokuy.

Uma delegação saharaui participou na IV Cimeira África-Países Árabes, como estado membro e fundador da União Africana.

A cimeira, que termina amanhã sob a coordenação 'União Africana - Liga Árabe', tem previsto analisar o desenvolvimento político no continente africano, financeiro e agrícola, assim como a questão do terrorismo, segurança alimentar e o fundo de intervenção contra calamidades e imigração.

Fonte: El Confidencial Saharaui


sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Discurso do Presidente da RASD E SG da Frente Polisario na 41ª Conferência Europeia de Apoio e Solidariedade com o Povo Saharaui (EUCOCO)

Inauguração da 41ª EUCOCO -18 de novembro de 2016. Vilanova i la Geltru.




En el nombre de Dios Clemente y Misericordioso.
Sr. Pierre Galand, Presidente de la EUCOCO.
Señoras y señores miembros de la TaskForce y en la Presidencia de la Conferencia.
Señoras y señores, representantes de gobiernos, parlamentos, partidos políticos, organizaciones y asociaciones.
Militantes del movimiento de solidaridades de todos los continentes.

Estimados/as presentes,
Inauguramos hoy la 41º Edición de la Conferencia Europea de Solidaridad con el Pueblo Saharaui, un evento internacional, que año tras año, renueva el compromiso y la fortaleza del movimiento de solidaridad con la lucha del pueblo saharaui por su libertad e independencia.

Quiero al comienzo de estas palabras, dirigir nuestra sincera gratitud y consideración, a todos quienes han contribuido, de forma directa o indirecta, al proceso de preparación y organización de este certamen de vanguardia. Saludo los infatigables esfuerzos desempeñados, en tan corto periodo y a pesar de las inmensas dificultades, por los amigos del pueblo saharaui en Vilanova i la Geltru, en Cataluña y en España; y su coordinación con la TaskForce y con las representaciones del Frente Polisario en Barcelona y en Madrid.

Señoras y señores,
Celebro la acertada decisión de los organizadores de esta conferencia, en rendir un merecido tributo, a un destacado hombre en la lucha del pueblo saharaui y de todos los pueblos, por la recuperación de sus derechos usurpados: el Presidente Mohamed Abdelaziz. Con su deceso, hemos perdido a un líder extraordinario; un militante perseverante, y un intrépido combatiente, dispuesto siempre a ofrecer lo mejor de sí, por lo más valioso: la libertad y la dignidad.
Nos dejó, siendo estimado y honrado, dándonos extraordinarias lecciones de sacrificio y mayor desempeño, hasta en los últimos instantes de su vida y a lo largo de su vasta trayectoria de lucha, siguiendo el ejemplo de leales héroes, como Mohamed Sidi Brahim Basiri, símbolo de la resistencia anticolonial y del líder y fundador, Luali Mustafá Seyed.

Mohamed Abdelaziz, fue por encima de todo, un hombre de paz; comprometido con los valores de la humanidad. Seguirá siendo un baluarte para el noble y pacífico pueblo saharaui, que rechaza la violencia; pero si se ve en la disyuntiva, aun en contra de su deseo, de tener que recurrir a la lucha armada -un derecho legítimo de los pueblos sometidos al colonialismo- lo hará, llegado el caso, con una fuerza y determinación solo equiparables, a su profundo apego a la defensa al derecho a la vida, a la existencia y a la dignidad.



Este combativo y paciente pueblo, dio lecciones al mundo por su capacidad de lidiar con la sobrevenida pérdida de su líder; con un alto nivel de conciencia y responsabilidad, así como de compromiso con su unidad y cohesión, al lograr una transición que se ajusta a la normalidad democrática y a acorde a sus leyes, haciendo fracasar las apuestas de su enemigo.

Ha sido un mensaje dirigido a la potencia ocupante marroquí y a quienes la encubren. Apostar por la fatiga, la claudicación o la renuncia de este pueblo a sus objetivos, es una empresa abocada al fracaso. Han transcurrido 41 años de firmeza, de lucha y de enfrentamiento en extremas condiciones de desafío, sin embargo, la llama de la resistencia sigue estando aquí, inconfundible, consolidando cada día, la insondable confianza de los saharauis en la victoria y la independencia y ampliando el espacio, de la solidaridad internacional con su legítima lucha.

El Estado saharaui, en tanto que materialización de la voluntad inequívoca de los saharauis, es hoy una realidad nacional, regional e internacional irreversible; que se rige sobre sus propias instituciones ejecutivas, legislativas y judiciales y con una vigorosa presencia africana y mundial.

El pueblo saharaui que ha sido y es, víctima del genocidio, del destierro, la tortura y represión del expansionismo marroquí, ha sido capaz bajo el liderazgo del Frente Polisario, de atestiguar un salto cualitativo en el logro de una sociedad civilizada, apegada a nobles valores; abierta al mundo; comprometida con los principios de la democracia, la igualdad y la coexistencia pacífica entre culturas y religiones.

Esta  experiencia singular, es hoy objeto no obstante, de nuevas amenazas, tales como el crimen organizado y las organizaciones terroristas, que gozan del apoyo y la financiación generosa de los dividendos provenientes de las drogas del reino marroquí; el mayor productor y exportador de cannabis en el mundo y principal amenaza, a la paz y la estabilidad en nuestra región.

Las políticas del Estado saharaui, las sociales, educativas, culturales y hacia la religión; han constituido un factor de moderación y estabilidad en la región. Acorde a nuestros compromisos internacionales, en especial en el seno de la Unión Africana y con los países vecinos, continuaremos contribuyendo de modo incansable, al combate al terrorismo y del extremismo, en tanto que amenazas para la humanidad. Resultaría desleal, que la comunidad internacional no preste el apoyo y la protección debidos, al pueblo saharaui y sus legítimas demandas.

Señoras y señores,
Acogemos con satisfacción los avances positivos, en los ámbitos políticos, legales y judiciales, con la causa saharaui alcanzados en Europa.

La decisión del Tribunal de Justicia de la Unión Europea, de diciembre de 2015 y el criterio consultivo del Abogado General de la Unión, el Sr. Walthelt, de septiembre de 2016, han constituido elementos de meridiana claridad, que desechan todo tipo de instrumentalización, ante lo que será, el definitivo modo legal de proceder, de las instituciones europeas en relación al conflicto saharaui-marroquí. Para la Unión Europea -como viene siendo para las Naciones Unidas, así como para la Unión Africana y otros -Marruecos, no dispone de soberanía alguna sobre el Sahara Occidental y los acuerdos europeos con aquel país, no poden afectar de modo alguno, los territorios ocupados de la República Saharaui, ni sus aguas territoriales. Dichos pronunciamientos, han confirmado una vez más, la responsabilidad legal que España aún entraña, como potencia colonial y administradora del territorio; y que el Frente Polisario, es el único y legítimo representante del pueblo saharaui y en dicha condición, goza de suficiente personalidad jurídica, que le habilita a representar a su pueblo, ante los tribunales de justicia.

A pesar de los concluyentes dictámenes, aún existen retrocesos y contradicciones en su aplicabilidad en el terreno, por parte de la Unión Europea. Europa, está en el origen del conflicto saharaui-marroquí, toda vez que España aún no asuma sus obligaciones de potencia colonizadora y administradora del Sahara Occidental en la descolonización del territorio. Europa, es responsable de la persistencia de este conflicto, habida cuenta que dos países, como Francia y España, han apoyado y apoyan por medios económicos, diplomáticos y con armamento, un proyecto expansionista y de agresión. Europa, es responsable del sufrimiento del pueblo saharaui, mientras Francia y España, promueven acuerdos, incluidos los de empresas, que violan lo establecido por el propio Tribunal de Justicia Europeo y alientan al régimen marroquí, a persistir en su desafiante política a la legalidad internacional; a violar los derechos humanos, a expoliar y a excluir a los saharauis de sus recursos naturales, así como, por su contribución a la permanencia en una situación de división: entre población refugiada y población sometida a la represión y al bloque, bajo la ocupación.

Señoras y señores,
Siento decir, que el logro de una solución pacífica al conflicto saharaui-marroquí, está hoy bajo fuerte amenaza. La explosiva situación que se vive en la zona del Gargarat al sur del Sahara Occidental, no habría acaecido, sino fuera porque la MINURSO, decidió renunciar a su obligación de impedir a tiempo, la violación cometida por marruecos; extremo que emplazó y exigió al ejército saharaui, a intervenir ante el intento marroquí de apoderarse de nuevos territorios y a alterar con ello la situación existente, en grave violación del acuerdo militar número 01, por medio del cual se rigen las relaciones entre la MINURSO y las dos partes en conflicto.

Marruecos sin ningún margen de duda, es responsable por dicha amenaza, a través de sus reiteradas escaladas y provocaciones; pero el Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas, es el primer responsable, por haber fracasado desde 1991, en hacer cumplir sus propias decisiones, concebidas para la descolonización del Sahara Occidental.

El Consejo de Seguridad, es responsable del impase que vive el conflicto, al permitir que la MINURSO sea una excepción a la regla; tolerando su sometimiento a la voluntad de una fuerza de ocupación militar e ilegal, a diferencia de lo establecido para otras misiones de mantenimiento de paz; como las matrículas de sus automóviles; los visados de entrada; la no vigilancia del respeto a los derechos humanos; los impedimentos a la libre entrada de observadores internacionales y la prohibición de interactuación con la población del territorio.

El Consejo de Seguridad es responsable, porque con su connivencia permanente hasta la fecha, ha allanado al camino al ocupante marroquí, a actuar al margen de la legalidad internacional vigente, agrediendo las prerrogativas del propio Consejo, a través de su rechazo a colaborar con el Secretario General y con su enviado personal; mediante la expulsión del componente político y administrativo de la MINURO y la reciente violación flagrante, al alto el fuego.

Si bien es cierto que la responsabilidad en este caso, es del conjunto del Consejo de Seguridad, no es menos cierto, que Francia, miembro permanente en dicho organismo, ha sido el mayor impedimento ante la aplicación de la legalidad internacional, al facilitar la necesaria protección a la posición obstruccionista marroquí; al ocultar el 2006 el informe del Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los Derechos Humanos y al impedir, de forma reiterada, que la MINURSO se ocupe de la protección de los derechos humanos.

Francia, hoy es un verdadero escollo ante las decisiones que podrían restituir al organismo mundial su debido decoro. Con su conducta, Francia tendrá que asumir las consecuencias de cualquier descarrilamiento, resultante de la actual tensión en la zona del Gargarat, en donde los ejércitos saharaui y marroquí, les separa una línea de apenas 120 metros.

La paz en el Sahara Occidental está bajo seria amenaza. Su salvación, requiere de una posición decidida por parte del Consejo de Seguridad, en imponer la aplicación de lo establecido y acordado en el Plan de Arreglo africano y de las Naciones Unidas, firmado por las dos partes, con el objetivo de celebrar un referéndum de autodeterminación, libre, justo y transparente, a través del cual, el pueblo saharaui pueda ejercer su inalienable derecho a la autodeterminación e independencia.

Señoras y señores.
Los territorios ocupados de la República Saharaui, viven bajo un estado de asedio, por medio del cual Marruecos, a la vez que se ensaña en la prácticas de detención y tortura y todo tipo de violaciones sistemáticas a los derechos humanos, lleva a cabo operaciones de expulsión en contra de observadores internacionales independientes, algunos de los cuales están hoy con nosotros. Desafortunadamente, dicha situación es correspondida a menudo con ignorancia, por parte de gobiernos e instituciones internacionales, incluida la Unión Europea.

Aprovechamos esta ocasión, para reiterar nuestra demanda al levantamiento del bloqueo impuesto a los territorios ocupados del Sahara Occidental; al desmantelamiento del crimen contra la humanidad representado en el Muro marroquí; al cese inmediato de las violaciones a los derechos humanos y al expolio de los recursos naturales, así como, renovamos la exigencia a que la MINURSO disponga de un mecanismo eficaz, para la protección y monitoreo de los derechos humanos.

La potencia ocupante, en una decisión sorpresiva y de dudosa fiabilidad, habría cancelado las decisiones tomadas por un tribunal militar en contra de los presos de Gdaim Izik, reservándoles sin embargo, peores condiciones de trato humano y degradante. No existe razón alguna para su permanencia en las cárceles marroquíes. Exigimos su inmediata liberación y la de todos los presos políticos saharauis, así como el esclarecimiento del paradero de los desaparecidos, como consecuencia de la criminal invasión marroquí al Sahara Occidental, desde el 31 de octubre de 1975.

Quisiera en nombre del pueblo saharaui, dirigiros como representantes del movimiento de solidaridad, nuestro más sincero agradecimiento y aprecio. Rendimos un afectuoso homenaje y reconocimiento, a los valientes hombres y mujeres que nos han dejado. Un afectuoso saludo a todas las asociaciones y grupos parlamentarios, locales, nacionales, regionales e internacionales, así como a las entidades especialidades, como el Observatorio Internacional de los Recursos Naturales del Sahara Occidental y otros.

Vuestro apoyo a la lucha de nuestro pueblo, es un noble mensaje a todos los pueblos del mundo. Dicha posición alivia los padecimientos de los y las saharauis; fortalece su confianza y les trasmite un mensaje de solidaridad, de que no están solos en su lucha por la libertad y a dignidad.

El pueblo saharaui, requiere no obstante de mayor apoyo y solidaridad. El país ocupante aún ejerce políticas de represión, de corte de sustentos, de expolio a los recursos naturales, a la vez que los refugiados, padecen no solo de la inclemencia del clima y la naturaleza, sino de reiterados intentos de reducir la ya de por sí, escasa ayuda humanitaria

Quisiera en vuestro nombre, dirigir un especial agradecimiento a la hermana Argelia, pueblo y gobierno, por su inalterable posición de principio, desde el primer día, en apoyo a la justa lucha del pueblo saharaui; y por su firme y clara exigencia, a la necesidad de aplicación de la Carta y resoluciones de las Naciones Unidas, así como por su llamado al respeto de la voluntad libremente expresada por el pueblo saharaui.

Nuestros agradecimientos, también van a África y a su honorable organización, la Unión Africana, que se ha comprometido sin vacilaciones, con la defensa de la causa del pueblo saharaui, como último caso de descolonización en el continente, reafirmando que la libertad de África, no será plena, mientras el pueblo saharaui no pueda disfrutar de sus legítimos derechos.

De la misma manera que nos enorgullecen nuestras raíces y nuestra pertenencia africana, nos complacen nuestras relaciones culturales y geográficas con los pueblos de España y de América Latina, hoy y siempre.

Es ocasión, para expresar nuestro agradecimiento y aprecio, al amplio y transversal movimiento de solidaridad, reflejo de los sentimientos de hermandad y solidaridad de los pueblos de España para con el pueblo saharaui.

Deseamos que el Estado Español, asuma sus obligaciones legales y morales hacia nuestro pueblo, llevando a término el proceso de descolonización en el Sahara Occidental. España continúa siendo, quizá hoy más que nunca, parte esencial de este problema, que no ha prescrito con el tiempo; ha tenido su origen en el pasado sí, pero su persistencia, es desafortunadamente también, parte intrínseca de nuestro presente.

No nos oponemos en absoluto a las relaciones entre España y Marruecos en todos los dominios, pero resultará  un nuevo crimen, si el precio para su alcance, es a cuesta de mayor conspiración, más sangre; lágrimas y sufrimiento para el pueblo saharaui.

La España del 2016 no es la España de 1975. No existe ningún pretexto para no remediar tan lamentable error. La transición democrática permanecerá incompleta, mientras el Estado Español, no resarza el inmenso agravio de los vergonzosos Acuerdos Tripartidos de Madrid. El nuevo Gobierno y las nuevas Cortes, están llamados a una movilización decisiva para poner fin a los sufrimientos del pueblo saharaui, a través de la realización de un referéndum de autodeterminación. Si España consigue tan noble objetivo -porque debe y puede- habrá contribuido a una reconciliación con su historia y consigo misma, y habrá aportado, de forma significativa, a la justicia; a la democracia y a la paz

Viva el Sahara Occidental libre e independiente
Fuerza, determinación y voluntad, para imponer la independencia y la soberanía.

Muchísimas gracias.


Fonte: spsrasd

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Espanha: PSOE, Podemos e nacionalistas pedem ao Governo que impulsione na ONU um referendo no Sahara




PSOE, Unidos Podemos, Compromís, PNV e a antiga Convergència apoiaram esta terça-feira uma concentração da Coordenadora Estatal de Associações Solidárias com o Sahara (CEAS-Sáhara) diante do Congresso dos Deputados para reclamar ao novo ministro de Negócios Estrangeiros, Alfonso Dastis, que aproveite a presidência espanhola do Conselho de Segurança da ONU para impulsionar uma solução política, através de um referendo para o conflito do Sahara Ocidental.

À concentração, cuja palavra-de-ordem central era 'España no descoloniza', assistiram representantes da CEAS-Sáhara e de diferentes partidos como PSOE, Unidos Podemos, Compromís, PNV e a antiga Convergència. O PP e Ciudadanos decidiram não aderira à convocatória.

Os partidos e associações participantes na concentração pediram ao novo Governo e ao novo chefe da diplomacia espanhola que a Espanha ao presidir durante o mês de Dezembro ao órgão máximo de tomada de decisões das Nações Unidas, "assuma a sua responsabilidade de ter abandonado o povo saharaui" no Acordo de Madrid firmado em 1975.


Fonte: Europa Press

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Parlamento das Canárias recebe presidente do Parlamento Saharaui


O Parlamento das Canárias recebeu hoje a visita do presidente do Parlamento da RASD, Jatri Assud. Representantes de todos os grupos Parlamentares e a presidente do Parlamento, Sra. Carolina Darías, expressaram o seu apoio à justa causa do Povo saharaui e o seu desejo de uma solução justa no âmbito da legalidade internacional. Por seu lado, Jatri Assud insistiu uma vez mais no compromisso de que a Espanha tome partido na resolução deste conflito que já dura há mais de quatro décadas.


Vice-presidente do Parlamento Africano rejeita explicações de Marrocos


Suelma Beiruk

Argel, 14 nov (EFE).- A vice-presidente do Parlamento Africano, Suelma Beiruk, repudiou as declarações do ministro marroquino dos Negócios Estrangeiros, Saleheddin Mezuar, o qual argumentou que a decisão de a expulsar deveu-se ao facto de querer entrar em Marrocos com o passaporte da República Árabe Saharaui Democrática (RASD).

Suelma Beiruk declarou aos meios de informação saharauis que quando há uma semana chegou a Marraquexe para participar na conferência sobre o clima COP22 ia acreditada pelo Parlamento Africano e mostrou o seu passaporte diplomático africano.

"As declarações do funcionário marroquino não têm fundamento e confirmam que Marrocos não cumpre com o seu compromisso de respeitar os organismos internacionais e continentais e persiste em defender a tese colonial no Sahara Ocidental", afirmou.

O ocorrido foi dado conhecimento às instâncias superiores "junto com todas as provas que desmentem as declarações dos responsáveis marroquinos, as quais foram já entregues à ONU e à União Africana", acrescentou.

Marrocos e o povo saharaui mantêm um aceso conflito desde que em 1975 o exército marroquino aproveitou a incerteza política em Espanha para ocupar os territórios da antiga colónia do Sahara Ocidental.

Entre 1975 e 1991, Marrocos e a independentista Frente Polisario travaram uma guerra que causou centenas de mortos e obrigou grande parte do povo saharaui a viver refugiado no deserto.


O acordo de paz firmado em 1991 estipula a convocação de um referendo de autodeterminação do povo saharaui a que Rabat, até ao momento, colocou diferentes impedimentos. EFE

sábado, 12 de novembro de 2016

Milhares de pessoas exigem a Espanha que descolonize o Sahara




Os manifestantes exigiram hoje ao Governo de Espanha que descolonize o território saharaui e fixe uma data para o referendo para a sua independência.

Milhares de eespanhóis concentraram-se este sábado junto ao ministério dos Negócios  Estrangeiros de Espanha para exigir ao Governo a descolonização do território do Sahara Ocidental e a firmação ao povo saharaui “que não está só”.



A manifestação que se realizou em Madrid, capital espanhola, pediu a fixação de uma data para a realização de um referendo de autodeterminação deste povo que leva 41 anos no exílio, após a proclamação de 12 de Outubro de 1975 e da sua adesão à Frente Polisario como único representante legítimo.



MNE da RASD assegura que “Marrocos é o único país que não respeita as suas fronteiras internacionalmente reconhecidas” e, portanto, não merece ser membro da União Africana




Addis Abeba (Etiópia) ,10/11/2016. SPS – O ministro dos Negócios Estrangeiros saharaui , Mohamed Salem Ould Salek, afirmou em conferência de imprensa realizada quinta-feira na sede da União Africana, que Marrocos é o único país africano que não respeita  as suas  fronteiras reconhecidas internacionalmente, e que portanto não merece ser membro da União Africana.

O responsável pelas relaçoões exteriores saharaui disse que Marrocos é o único país africano que não respeita o princípio da Organização de  Unidade  Africana / União Africana relativo ao respeito das fronteiras existentes conteida no parágrafo 4  alína (b) da Lei Constitutiva” da organização panafricana.

E acrescentou: “Marrocos é o único país africano que ocupa grande parte da RASD, membro fundador da União Africana, e insiste em não reconhecer a unidade territorial do sahara ocidental, apesar da opinião consultiva do Tribunal Internacional de Justiça emitida em 1975,  do parecer do Assessor  Jurídico  das Nações Unidas, publicado em 2002, do parecer consultivo   do Assessor Jurídico  da União Africana, publicado em 2015, e da sentença do Tribunal de Justiça Europeu em 2015; todos pareceres e sentenças que deitam por terra  todas as alegações da soberania de Marrocos sobre o Sahara Ocidental “.

“A petição de Marrocos  é um caso especial e, portanto, necessita por parte dos órgãos da UA um tratamento especial e diferente , dado se tratar de uma potência ocupante”,afirma o chefe da diplomacia saharaui.


sábado, 5 de novembro de 2016

Repórteres Sem Fronteiras pede a Marrocos que "levante todos os entraves à informação" no Sahara Ocidental


Paris, 4 nov 2016 (SPS)  Reporters sans frontières (RSF) pediu esta sexta-feira às autoridades marroquinas o "levantamento de todos os entraves à informação" no Sahara Ocidental sob ocupação marroquina, e o fim do "espezinhamento dos direito dos jornalistas saharauis e estrangeiros a cobrir" este território.      

"Agressões durante as manifestações, processos contra jornalistas-citdadãos saharauis, expulsão de jornalistas estrangeiros, manutenção de um controlo abusivo sobre a informação no Sahara Ocidental, as autoridades marroquinas tornam praticamente impossível o trabalho dos reporteres", afirma a RSF em comunicado.

Yasmine Kacha, diretora do Bureau
Áfrique do Norte de RSF

"Considerado como território não-autónomo pelas Nações Unidas, o Sahara Ocidental é actualmente controlado em mais de 80 % por Marrocos", lembra o comunicado, acrescentando que no terreno, a Missão das Nações Unidas para a Organização do Referendo no Sahara Ocidental (MINURSO) está encarregada, além da consulta destinada a permitir aos habitantes habilitados a votar de decidir o estatuto futuro do território, de vigiar o cessar-fogo desde 1991 entre Marrocos e a Frente Polisario.

Os testemunhos recolhidos no território são "condenáveis" para as autoridades marroquinas, lamentou Yasmine Kacha, diretora do Bureau Áfrique do Norte de RSF, questionada sobre os limites "destas restrições severas" à liberdade de informação.

"Reportar livremente o que se passa nesta zona sob grande tensão é urgente e necessário, nomeadamente para fazer luz sobre as violações dos direitos do Homem, que a MINURSO não está mandatada a documentar", sublinha, citando a expulsão a 23 de outubro da jornalista (freelance) que realizava uma reportagem para o magazine do “Monde” sobre Dakhla, uma cidade saharaui sob ocupação.

"Durante a sua detenção, o seu cartão SIM e as suas contas de emails foram suspensos. Quatro outros jornalistas estrangeiros foram expulsos de Marrocos desde o início do ano", lembra Yasmine Kacha, acrescentando que a 30 de setembro passado, os jornalistas-cidadão da Equipe Media Sahara, Saïd Amidan e Brahim Laâjail, "foram presos pela polícia marroquina em Guelmim e mantidos incomunicáveis durante três dias".

Afirma ainda que, a 21 de agosto de 2016, Nazha Elkhaledi, correspondante da RASD-TV foi detida quando cobria uma manifestação organizada por mulheres saharauis na cidade de Foum El Ouad, perto de El Aaiun, capital do Sahara Ocidental ocupado.       




sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Milhares de manifestantes contra a morte do jovem assassinado no camião-do-lixo em Marrocos





Alhucemas (Marruecos), 4 nov (EFE).- Milhares de pessoas protestaram hoje na cidade rifenha de Alhucemas (norte de Marrocos), num ambiente pacífico, contra a marginalização e a repressão a que são submetidas pelas autoridades de Rabat, segundo denunciaram.

Estes protestos estalaram após a morte há uma semana nessa cidade do jovem vendedor de peixe Mohcin Fikri, de 31 anos, esmagado num camião de lixo quando tentava impedir que as autoridades destruissem com o veículo meia tonelada de peixe espada, cuja pesca está proibida neste período.

"É um protesto contra a "hogra" (a humilhação do cidadão comum por parte do Estado) e a marginalização que vive a região a todos os níveis", afirmou à EFE Abdelsamad Burich, um dos manifestantes.

Os participantes concentraram-se na praça central Mohamed VI e gritaram palavras-de-ordem  como "todos estamos tristes, o Makhzen (o sistema) nos mata", "o mártir deixou o seu testemunho, não há que abandonar a causa" e "Mohcin morreu assassinado e o Makhzen é o assassino".

Durante o protesta, os participantes levantaram pancartas com consignas como "onde está a riqueza", "queremos uma distribuição justa das riquezas", "não à destruição da escola pública" ou a reivindicação "uma medicação gratuita".

Amin Idrisi, professor de 44 anos de idade, explicou à EFE que aderiu ao protesto para demonstrar a sua indignação pela morte "atroz" de Mohcin e para pedir que não se repitan eventos similares no futuro.

Durtante os protectos foram empunhadas bandeiras berberes e da República do Rif que existiu no norte de Marrocos entre 1921 e 1926, não se vendo qualquer bandeira marroquina.

"A ausência da bandeira marroquina demonstra o nível da desconfiança que temos em relação ao Estado", disse Nabil Batiuí, um estudante de uns 20 anos.

A grande maioria dos manifestantes eram jovens de ambos os sexos, embora também estivessem presentes pessoas de idade e famílias.

Os manifestantes terminaram o seu protesto com uma marcha de velas por algumas das principaies artérias da cidade, em homenagem à vítima.


Na passada terça-feira, as autoridades judiciais marroquinas anunciaram a detenção de onze pessoas, duas delas polícias e três funcionários do Estado, que foram apresentadas ante o juiz de instrução com várias acusações, entre elas a de "homicídio involuntário". EFE

Centenas de saharauis em protesto pacifico em El Aaiun




Centenas de saharauis encontram-se desde a tarde de hoje, 4 de Novembro, em protesto no bairro Elwifak em El Aaiun, contra a alocação de casas a colonos marroquinos nos territórios ocupados do Sahara Ocidental.

Após as chuvas torrenciais que fustigaram a capital ocupada do Sahara Ocidental muitas habitações ficaram inhabitáveis o que levou a administração marroquina a querer entegar apartamentos e casas vazias para realojar os colonos.



A população saharaui decidiu iniciar este protesto contra o realojamento dos colonos, que ocupam uma terra de forma ilegal e brutalizando os saharauis, legitimos donos do território.



O apartheid social, politico e económico a que são sujeitos os saharauis impede que tenham acesso a habitação condigna e as suas casa são frequentemente destruidas durante os raids das forças de ocupação.

Mais uma vez os saharauis exigem a sua terra e a retirada do ocupante ilegal e colonos.

Fonte: Por un Sahara Libre