Abdelmadjid Naamoune é o Embaixador da República
da Argélia em Portugal. Na entrevista exclusiva à TSF, fala da relação tensa
com Marrocos por causa do Saara ocidental e da questão da distribuição do gás.
Espaço de informação e debate promovido pela Associação de Amizade Portugal - Sahara Ocidental.
Pelo direito à autodeterminação do povo Saharauí.
domingo, 31 de outubro de 2021
"Marrocos renegou todos os seus compromissos e cria obstáculos à ONU"
Argélia fecha hoje o gasoduto GME que passa por Marrocos e abastece a Espanha e Portugal, após 25 anos de funcionamento
Colômbia esclarece a sua posição: "não reconhecemos nenhuma soberania de Marrocos sobre o Sahara Ocidental"
Notícia publicada no le360.ma, o orgão oficioso por excelência do Palácio Real. |
Comunicado oficial do MNE da Colômbia |
sábado, 30 de outubro de 2021
Guerra no Sahara Ocidental: Comunicados militares 350, 351, 352 e 353
Comunicado oficial da Frente Polisario após a provação da resolução 2602 (2021) pelo Conselho de Segurança da ONU
sexta-feira, 29 de outubro de 2021
Marrocos ameaça abandonar as negociações sobre o Sahara se a Argélia não estiver presente
Polisario sobre a resolução do Conselho de Segurança da ONU: "Não haverá novo cessar-fogo enquanto Marrocos persistir, com total impunidade, na sua ocupação do Sahara Ocidental"
ONU pede negociações sobre o Sahara Ocidental após quebra de cessar-fogo
quinta-feira, 28 de outubro de 2021
Senado dos EUA bloqueia fundos para manobras militares com Marrocos
A comunidade jurídica congratula-se com os acórdãos do Tribunal Geral da União Europeia de 29 de setembro de 2021 como um importante contributo para o respeito da legalidade internacional e dos direitos dos povos à autodeterminação
quarta-feira, 27 de outubro de 2021
A ONU adia a votação da resolução sobre o Sahara Ocidental devido à firme rejeição pela Rússia do conteúdo e da terminologia utilizada
Guerra no Sahara Ocidental: Comunicados militares 348 e 349
O Ministério da Defesa da RASD distribuiu os comunicados militares nºs. 348 e 349, referentes aos últimos dois dias de operações, nos quais se assinalam os ataques desencadeados pelas unidades do Exército de Libertação do Povo Saharaui (ELPS) contra a estrutura militar do ocupante ao longo do muro que divide o território do Sahara Ocidental.
Comunicado militar nº. 348
Segunda-feira, 25 de outubro 2021
01 e 02 – Bombardeadas posições marroquinas na áreas
de Rus Ben Omaira e Udayat Chdida no setor Farsia (nordeste do SO).
03 e 04 – As posições das forças ocupantes
alojadas nas áreas de Omaytir de Mujainza e Guerert Uld Blal, no setor de Mahbes
(nordeste do SO) foram alvo de intenso fogo de artilharia.
05 – Bombardeio de posições entrincheiradas das
forças de ocupação na área Rkiz, no setor de Guelta (centro do SO).
Terça-feira,
26 de outubro 2021
01 - Intensos bombardeamentos contra posições
defensivas das forças de ocupação marroquinas na zona de Um Edeguen, no setor
de Baggari (centro do SO.
02 - Bombardeio intenso de posições faz FAR na
zona de Galb Al-Nas, no setor de Auserd (sul do SO).
03 – Fogo de artilharia concentrado sobre as
posições das forças inimigas na zona de Tajalat Sbat, no setor de Um Draiga
(centro do SO).
“Os últimos desenvolvimentos relacionados com a União Europeia e o Sahara Ocidental” - Conferência de imprensa
terça-feira, 26 de outubro de 2021
Centro Robert F. Kennedy Direitos Humanos e Amnistia Internacional apelam à Administração Biden e ao Conselho de Segurança a renovar a MINURSO e a dotá-la de monitorização dos Direitos Humanos
domingo, 24 de outubro de 2021
“Rabat foi longe na sua trama contra a Argélia” – afirma o MNE argelino
Ramtane Lamamra, ministro argelino dos Negócios Estrangeiros |
Sahara Ocidental-Conselho de Segurança-Direitos Humanos: im "post" de Christopher Ross
"Ten Senators, Democrats and Republicans, recently
wrote Secretary of State Blinken to urge that human rights monitoring be added
to the mandate of the UN Mission for the Referendum in Western Sahara
(MINURSO). PassBlue, an online
journalism site, recently highlighted their letter, but also quoted a former
head of MINURSO to the effect that taking this action would merely add “another
un-implementable element” to its work.
This prompted me to pen the following comment.
I served as the UN Secretary-General’s Personal
Envoy for Western Sahara from 2009 to 2017.
My mission, as defined by the Security Council, was to facilitate
negotiations to achieve “a just, lasting, and mutually acceptable political
solution, which will provide for the self-determination of the people of
Western Sahara.” The proposals that
Morocco and the Polisario had put forward in 2007 were mutually exclusive, and
their rigidity ensured enduring stalemate at every face-to-face negotiating
session I convened and in all the shuttle diplomacy I undertook in a quixotic
search for flexibility.
In the absence of substantive progress on the
future of Western Sahara, the issue of human rights became a substitute battle
front, with each party accusing the other of serious human rights
violations. To address these concerns,
the Secretary-General’s reports to the Security Council have consistently
called for sustained independent monitoring of human rights. The Polisario has been prepared to accept
such monitoring, but, by Royal directive, Morocco has not.
In PassBlue’s article, Wolfgang Weisbrod-Weber, a
former Special Representative of the Secretary-General in Western Sahara,
addressed a hypothetical situation in which the Security Council added human
rights to the mandate of the UN Mission for the Referendum in Western Sahara
(MINURSO). He lamented that doing so would
add yet another un-implementable element to MINURSO’s work. This does not tell the whole story. Why would adding human rights be
un-implementable? Because Morocco would
find a way to block it on the ground, as it did in 2000 with MINURSO's
preparations for a referendum. Why would
Morocco refuse to have a referendum?
Because if feared that the result would be independence. And why would Morocco block a human rights
mandate? Because such a mandate would
give resident Western Saharan opponents of the Moroccan presence a transparent
way to inform the outside world of their views, which Morocco has done
everything possible to prevent lest its claim to the territory be weakened.
This and other aspects of Morocco’s posture on
the Western Sahara conflict make perfect sense in Rabat, but they make light
not only of the recommendations of two successive UN Secretaries-General for
human rights monitoring, but also of the Security Council's repeated calls for
negotiations without preconditions.
Rabat has short-circuited these negotiations by trying to impose its
autonomy proposal as the only item on the agenda to the exclusion of the
Polisario's proposal for a referendum.
It has suffered no consequences for this comportment because France’s
attachment to Moroccan stability impels it to prevent any serious effort to
call Morocco to task for its failure to follow the guidance of the Security
Council. Unless the Council takes
corrective action, possibly by enlarging the mandate of the new Personal Envoy
beyond simply convening meetings and engaging in shuttles in search of
flexibility, he will face the same stalemated situation as his three
predecessors."