Num ato qualificado de sem precedentes na missão de observação
que leva a cabo a Missão das Nações Unidas para o Referendo no Sahara Ocidental,
na passada quinta-feira, dia 22 de agosto, na cidade de El Aaiun, a MINURSO interessou-se
em documentar in situ o assédio
policial marroquino contra a família do jovem saharaui assassinado pelos serviços
policiais marroquinos em dezembro de 2010.
Os Capacetes Azuis deslocaram-se ao
lugar onde a família Dambar tinha organizado um “meeting” aberto em que exigia
da administração da ocupação revelar a situação em que foi assassinado o seu
familiar por disparos de dois policias e condenar o seu enterro sem o consentimento
da família.
Esta informação foi confirmada à Radio Maizirat pelo defensor
de direitos humanos saharaui Lehbib Salhi, membro da Coordenadora Gdeim Izik de
Mobilizações Pacíficas. Segundo este ativista, as unidades policiais e de gendarmaria
marroquinas que assediavam o domicilio da família Dambar, ao verem chegar a
patrulha dos Capacetes Azuis da ONU e começar a filmar e fotografar a situação,
abandonaram de imediato o local. Este novo gesto da Missão da ONU foi considerado
pela população como uma nova dinâmica no seu trabalho sobre o terreno.
Fonte:
Poemario por un Sahara Libre / Radio Maizirat
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