segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Torturas e maus-tratos nas prisões e centros de detenções marroquinas. Amnistia Internacional define-os como um “autêntico inferno”



Os seis ativistas foram detidos no passado dia 9 de maio acusados de “violência contra funcionários públicos, participação numa concentração armada, colocação de objetos na estrada para interromper o trânsito e danos de bens públicos”, pelo que podem ser condenados até a dez anos de prisão, segundo a organização.

Atualmente, encontram-se detidos à espera de julgamento na Prisão Civil de El Aaiún, teme-se que sejam submetidos a um julgamento sem garantias após terem sido conhecidos relatórios que foram torturados para obter “confissões”, segundo a ONG.

“Os relatórios que dão conta de que as autoridades marroquinas submeteram a estes seis detidos a tortura e outros maus-tratos para extrair ‘confissões’ são sumamente inquietantes”, declarou o diretor da Amnistia Internacional para Próximo Oriente e o Norte de África, Philip Luther. Portanto, “devem investigar-se as denúncias de forma exaustiva e processar-se os responsáveis”, concluiu.


Fonte: elconfidencialdigital.com

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