terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Ativistas do Sahara Ocidental sentem toda a força da intimidação marroquina


Mulheres saharauis protestam contra o governo marroquino em Madrid. Esses protestos são proibidos e impedidos pela força no Sahara Ocidental. Foto: Andres Kudacki/AP









  
John Hilary, Diretor Executivo da ONG “War on Want”, assina hoje um artigo no diário The Guardian. Nele, dá-nos conta do que foi a experiência da primeira delegação parlamentar britânica aos territórios ocupados do Sahara Ocidental.

Forças de segurança marroquinas usam táticas de mão pesada para reprimir as organizações e campanhas saharaui pela independência.

O Sahara Ocidental só pode ser descrito como um Estado policial. Estive lá recentemente com a primeira delegação parlamentar britânica ao território ocupado e em todos os lugares que fomos, sempre tivemos a companhia de agentes secretos. Onde quer que fossemos conduzidos pelos nossos anfitriões saharauis, fomos sempre perseguidos pela polícia marroquina.

O mais arrepiante de tudo foi a intimidação policial contra uma manifestação pacífica saharaui a que assistimos na capital, El Aaiún, um dia antes de termos abandonado o território.

A manifestação foi a última de uma série de protestos mensais convocados por grupos de direitos humanos para exigir a libertação de todos os presos políticos saharauis detidos em prisões marroquinas, e a extensão do mandato do órgão de monitoramento da MINURSO aos direitos humanos.

Os grupos de direitos humanos saharauis tinham informado devidamente as autoridades marroquinas do protesto com antecedência, mas como todas as organizações saharauis são proibidas, élhes sempre negada a permissão de realizar qualquer tipo de manifestação.

• A delegação faz uma apresentação pública do seu relatório na Câmara dos Comuns, dia 25 de fevereiro pelas 19h00. Presente estará o destacado ativista saharaui dos direitos humanos Brahim Dahane.

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