A reforma da legislação espanhola entrou em vigor no passado
sábado e esta segunda-feira os juízes de instrução da Audiência Nacional – embora
se tenha prometido apresentar contestação judicial – começarão a arquivar a dezena
de casos internacionais abertos neste órgão jurídico. São as violações graves
dos direitos humanos sob investigação em Espanha e cujas vítimas estarão a
partir de hoje um pouco mais desamparadas. Hoje, ditadores torturadores e
genocidas do mundo estão mais impunes.
Na lista incluem-se os crimes cometidos contra o povo
saharaui pelo Estado ocupante marroquino.
A LIMPEZA
NO SAHARA
O juiz Baltasar Garzón abriu em 2007 a causa da repressão exercida no Sahara Ocidental pelas autoridades
marroquinas depois de tomarem o controlo da região no final de 1975. O
juiz Pablo Ruz continuou esta pesquisa em que são acusados 13 políticos e polícias de Marrocos, entre os quais o General da Gendarmaria
Real Housni Benslimane, por alegados crimes de genocídio. Vítimas e
testemunhas passaram pela Audiência Nacional para explicar as atrocidades
cometidas pelas autoridades marroquinas no Sahara ocupado.
Fonte:
Revista Futuro Saharaui
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