Os saharauis que interpuseram na Audiência
Nacional o crime de genocídio contra autoridades marroquinas solicitaram ao
instrutor da causa, esta quarta-feira, o juiz Pablo Ruz, para não arquivar este
processo, com base na reforma da justiça universal porque, de acordo com o
princípio da territorialidade, crimes de guerra foram cometidos quando o Sahara
ainda era território espanhol.
O advogado da Asociación Pro Derechos Humanos de España
(Apdhe), que dirige a ação saharaui,
Manuel Ollé, explicou a Servimedia, que no recurso de alegações apresentado esta
mesma manhã ao Juiz Ruz se apela ao principio da territorialidade para evitar o
arquivamento da causa.
A este respeito, Ollé defende que até 28 de fevereiro de
1976, data de saída dos últimos soldados espanhóis, o Sahara estava integrado no
conjunto de Espanha. Portanto, a repressão das autoridades marroquinas contra a
população saharaui, iniciada tomar o controlo da região em finais de 1975, poderia
ser investigada por tribunais espanhóis.
Fonte: lainformacion.com
Sem comentários:
Enviar um comentário