quarta-feira, 26 de março de 2014

Justiça universal: Saharauis dizem ao Juiz Ruz que o Sahara era espanhol quando Marrocos cometeu crimes de guerra




Os saharauis que interpuseram na Audiência Nacional o crime de genocídio contra autoridades marroquinas solicitaram ao instrutor da causa, esta quarta-feira, o juiz Pablo Ruz, para não arquivar este processo, com base na reforma da justiça universal porque, de acordo com o princípio da territorialidade, crimes de guerra foram cometidos quando o Sahara ainda era território espanhol.

O advogado da Asociación Pro Derechos Humanos de España (Apdhe), que dirige a ação  saharaui, Manuel Ollé, explicou a Servimedia, que no recurso de alegações apresentado esta mesma manhã ao Juiz Ruz se apela ao principio da territorialidade para evitar o arquivamento da causa.

A este respeito, Ollé defende que até 28 de fevereiro de 1976, data de saída dos últimos soldados espanhóis, o Sahara estava integrado no conjunto de Espanha. Portanto, a repressão das autoridades marroquinas contra a população saharaui, iniciada tomar o controlo da região em finais de 1975, poderia ser investigada por tribunais espanhóis.

Fonte: lainformacion.com


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