Nos trilhos de Abril: de Coimbra para o mundo e do mundo
para Coimbra.
Eu sou Saharaui: 40 anos – 40 fotos
A Associação Hemisférios Solidários, organizou um Programa
para festejar e celebrar o 25 de Abril, juntando a liberdade à solidariedade e
ao diálogo intercultural.
No dia 25 de Abril, pelas 19h00, foi inaugurada uma
Instalação de Arte Participativa — Eu sou Saharaui” — que resulta duma
colaboração com o fotografo francês JR. Este Projeto Inside Out, visa
manifestar ao povo saharaui a solidariedade do mundo a partir de Coimbra.
Colaboraram neste
projeto transnacional pessoas de mais de 30 países (Palestina; Timor-Leste; Macau,
Angola, Moçambique, Namíbia, África do Sul, Cabo Verde, Argélia, Austrália,
Japão, Ilhas Fiji, França, Bélgica, Inglaterra, Irlanda, Pais de Gales,
Portugal, Espanha, Alemanha, Áustria, Itália, Republica Checa, Eslováquia,
Polónia, Roménia, Ucrânia, Grécia; Brasil; Finlândia, etc.). A mensagem que se pretende
transmitir é que o povo saharaui não está esquecido e através da arte, das
redes sociais e da internet vamos ultrapassar a indiferença dos media para este
problema de direitos humanos e do direito internacional.
Celebramos a nossa liberdade exigindo a liberdade e a
autodeterminação do povo do Sahara Ocidental. Para isso contamos com a
comunidade Erasmus, comunidade expatriada, comunidade emigrada que está em
Coimbra ou por aqui passou enquanto durou a fase de contacto com a população de
Coimbra para partilha de informação e tomada de fotos.
Informações sobre o Projeto “ Eu sou Saharaui” estão
disponíveis em:
Sobre a situação no Sahara Ocidental:
O QUE PEDE O POVO DO
SAHARA OCIDENTAL?
- A realização de um Referendo de autodeterminação do Sahara Ocidental, tal como aprovou a ONU em 1965 e para o qual estabeleceu em 1991 um acordo de paz entre as partes — Reino de Marrocos e Frente POLISARIO — e criou a Missão das Nações Unidas para o Referendo no Sahara Ocidental (MINURSO).
- NÃO à violação dos Direitos Humanos nos territórios Ocupados.
- Fim à ocupação de Marrocos no Sahara e da espoliação das riquezas naturais que não lhe pertencem.
- Derrube do muro de vergonha com mais de 2700 km de extensão que divide o território em dois, com a remoção e destruição de todas as minas antipessoal e artefactos bélicos em todo o território do Sahara.
- Reunião das famílias há décadas separadas entre a ocupação, os campos de refugiados e a diáspora.
- Viver em Paz, em Liberdade, em Democracia.
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