Sessão inaugural do 14.º Congresso da Frente POLISARIO |
Os organizadores do 14.º congresso da Frente POLISARIO,
que teve início no passado dia 16, no acampamento de refugiados saharauis de Dakhla,
próximo da cidade argelina de Tindouf, decidiram prologar por mais dois dias os
trabalhos, afirmou hoje à agência espanhola EFE o ministro saharaui da Cooperação,
Brahim Mokhtar.
O encerramento do congresso organizado sob o
lema "Força, planificação e vontade para impor a independência nacional e
a soberania" estava previsto para hoje, mas foi adiado para facilitar que os
participantes concluam os seus trabalhos.
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"Foi decidido adiar 48 horas o congresso
porque temos muito a discutir", afirmou Mokhtar.
"Estamos a trabalhar e a elaborar os
nossos documentos, o nosso programa nacional para os próximos quatro anos, e a debater
o regulamento interno, pelo que necessitamos de tempo, por isso foi decidido prolongar
o congresso 48 horas, e vamos ver, porque temos muito que discutir", explicou.
Os congressistas, que se reuniram num pavilhão
de congressos feito de adobe, debateram o relatório do secretariado nacional
que elenca tudo o que foi feito ao longo dos últimos quatro anos e discutiu
também outros temas, acrescentou.
O congresso conta com a presença de cerca de
2.500 delegados, e com a presença de uma delegação de 60 delegados e ativistas
de Direitos Humanos dos territórios ocupados, além de representantes de
"países amigos" de África, América Latina, Ásia e Europa.
O congresso realiza-se
no momento em que se repetem os apelos ao reatamento das negociações por parte do
secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que conta visitar nos princípios
de Janeiro os acampamentos onde vivem mais de 160.000 refugiados saharauis.
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