sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Amnistia Internacional denuncia: activistas saharauis continuam a ser reprimidos




A Amnistia Internacional denuncia que os ativistas saharauis de direitos humanos continuaram a ser “alvo da repressão” durante o ano de 2015 por parte das autoridades marroquinas que “frequentemente utilizam força excessiva”, afirma o relatório da Amnistia Internacional 2015/2016 publicado esta quarta-feira sobre “O Estados dos Direitos Humanos no Mundo”.

“As autoridades marroquinas perseguem os ativistas saharauis que defendem a autodeterminação do Sahara Ocidental e denunciam abusos contra os direitos humanos”, sublinha o relatório.

A Amnistia Internacional afirma que as autoridades de Marrocos “dispersam manifestações, utilizando frequentemente uma força excessiva e perseguem com processos penais os manifestantes”.

O relatório informa ainda que muitos dos presos saharauis iniciaram graves de fome para protestar contra a tortura e os maus tratos.

Outra da ações denunciadas pelo relatório é o facto das autoridades marroquinas também restringirem o acesso ao território do Sahara Ocidental de defensores e defensoras dos direitos humanos, ativistas e jornalistas estrangeiros, proibindo a entrada a alguns e expulsando outros.

A AI refere que em Abril passado, o Conselho de Segurança da ONU renovou por um ano o mandato da Missão das Nações Unidas para o Referendo do Sahara Ocidental (MINURSO), sem a inclusão de um mecanismo de monitorização e acompanhamento da situação dos direitos humanos no Sahara Ocidental”.

Relatórioda AI:

Sem comentários:

Enviar um comentário