A Amnistia Internacional denuncia que os ativistas saharauis
de direitos humanos continuaram a ser “alvo da repressão” durante o ano de 2015
por parte das autoridades marroquinas que “frequentemente utilizam força excessiva”,
afirma o relatório da Amnistia Internacional 2015/2016 publicado esta
quarta-feira sobre “O
Estados dos Direitos Humanos no Mundo”.
“As autoridades marroquinas perseguem os ativistas saharauis
que defendem a autodeterminação do Sahara Ocidental e denunciam abusos contra os
direitos humanos”, sublinha o relatório.
A Amnistia Internacional afirma que as autoridades de Marrocos
“dispersam manifestações, utilizando frequentemente uma força excessiva e perseguem
com processos penais os manifestantes”.
O relatório informa ainda que muitos dos presos saharauis iniciaram
graves de fome para protestar contra a tortura e os maus tratos.
Outra da ações denunciadas pelo relatório é o facto das autoridades
marroquinas também restringirem o acesso ao território do Sahara Ocidental de defensores
e defensoras dos direitos humanos, ativistas e jornalistas estrangeiros, proibindo
a entrada a alguns e expulsando outros.
A AI refere que em Abril passado, o Conselho de Segurança da
ONU renovou por um ano o mandato da Missão das Nações Unidas para o Referendo
do Sahara Ocidental (MINURSO), sem a inclusão de um mecanismo de monitorização
e acompanhamento da situação dos direitos humanos no Sahara Ocidental”.
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