domingo, 17 de dezembro de 2023

A Guerra no Sahara Ocidental desde o dia 01 de novembro

 


Neste período assistiu-se a uma diminuição das acções militares do Exército de Libertação do Povo Saharaui (ELPS) fruto, talvez, de reorganizações internas na estrutura de comando em diferentes regiões militares

Desde o início do mês de novembro até aos dias de hoje, o Exército Saharaui desencadeou 27 acções de bombardeamento e flagelação em diferentes posições do muro de defesa marroquino, com particular intensidade na região de Mhabés, no nordeste do terriitório do Sahara Ocidental. Nesta zona, que integra a região militar de Oued Draa, registaram-se 15 ataques, com especial significado o ataque ao aeroporto militar na região de Agreyar Al-Buhi, a destruição da base 14 das FAR marroquinas na zona de Güerat Uld Blal e um importante depósito de munições. Na mesma região do Oue Draa, de destacar ainda 03 ataques na zona de Farsia, um dos quais teve como alvo o posto de comando do 48.º Batalhão das FAR marroquinas.

No resto do território, de destacar 08 acções de ataque na região norte-centro de Saguia El Hamra, concretamente junto a Amgala. Na região militar sul de Rio de Oro o violento ataque desencadeado na região de Ausserd, que levou inclusive alguma imprensa marroquina a dar dele conta, o que não deixa de ser um sinal já que o regime de ocupação tenta a todo o custo abafar a divulgação das acções militares dos combatentes saharauis.


Nafee Mustafa Daddi


3.457 operações em 3 anos de guerra

Assinalando o 3.º aniversário do reatamento da guerra no Sahara Ocidental, uma alta patente do Exército Saharaui garantiu que, “desde o reinício da luta armada, em 13 de novembro de 2020, o exército saharaui realizou mais de 3.457 operações militares contra mais de 922 alvos inimigos ao longo do Muro da Vergonha marroquino que divide o Sahara Ocidental.”

O Diretor dos Negócios Estrangeiros e membro do Estado-Maior do ELPS, Nafee Mustafa Daddi disse que as operações militares incluíram assaltos, raids, bombardeamentos e ataques diretos contra bases e guarnições. do inimigo.”

O responsável militar saharaui sublinhou que “estas acções de guerra do Exército Popular de Libertação Saharaui deixaram enormes perdas humanas e materiais nas fileiras dos soldados inimigos, bem como a destruição de várias estações de radar, depósitos de munições e de combustível, causando danos ao sofisticado equipamento militar que o inimigo possui.”

Fontes: SPS

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