Prisão Negra de El Aiun - Foto captada clandestinamente em 2005: não há razões para pensar que as condições prisionais tenham melhorado de então para cá.
As autoridades de ocupação marroquinas proibiram as famílias saharauis de visitar os seus parentes encarcerados na "Prisão Negra" de El Aiún, capital ocupada do Sahara Ocidental, com o argumento de que estavam no acampamento de protesto de Gdeim Izik, segundo informa a CODESA (Colectivo de Defensores dos Direitos Humanos).
Esta é a terceira vez que as autoridades marroquinas recorrem a esta acção “arbitrária” depois de montarem um cordão de segurança em torno do cárcere para proibir as visitas, na sequência de instruções da delegação geral da prisão marroquina, afirma a CODESA.
Desde o massacre de Gdeim Izik, que a maioria das famílias passam os seus dias à frente das comissariados de polícia, tribunais, hospitais e prisões à procura dos seus familiares de quem “as autoridades marroquinas negam revelar o paradeiro”, refere a CODESA
De acordo com aquela ONG saharaui, a maioria das famílias foi surpreendida na passada 2.ª Feira ao ser-lhes revelada a lista de detidos saharauis na “Prisão Negra” por terem participado no acampamento Gdeim Izik e nas posteriores manifestações em El Aaiún ocupado, sem que lhes seja permitido visitá-los ou enviar-lhes comida, roupa, artigos de higiene ou mantas.
Despacho SPS
Divulgado pela AAPSO
24-11-2010
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