O plano de desenvolvimento eólico do governo marroquino no
Sahara Ocidental ocupado
atraíu o interesse de 16 empresas internacionais, quatro delas
espanholas.
O governo marroquino quer construir um parque eólico de 300
MW na localidade de Tiskrad, perto de El Aaiún, e tem a intenção de construir outros
100 MW eólicos em Bojador. Marrocos pretende que os dois parques eólicos estejam
em funcionamento antes de 2020.
Para comercializar os projetos no mercado energético
internacional, os dois projetos previstos para o Sahara Ocidental ocupado formam
parte de “pacote” junto com outros três parques situados em Marrocos.
O processo de licitação dos cinco parques eólicos recebeu muitas
solicitções de participação, das quais O Departamento Nacional Marroquino da
Eletricidade e Água (ONEE) pré-qualificou
16 empresas, as quais preparam agora as suas ofertas a apresentar ao concurso,
sózinhas ou em consórcio com outras companhias.
A Western
Sahara Resource Watch enviou cartas
a toda as empresas pré-qualificadas pedindo-lhes que se abstenham de participar
na construção das infraestruturas nos Territórios Ocupados.
As empresas envolvidas são son:
- Acciona Wind Power (Espanha) / Acciona Energia (Espanha) /
Al Ajial Funds (Marrocos)
- EDF Energies Nouvelles (França) / Mitsui & Co (Japão)
/ Alstom (França)
- Acwa Power (Arábia Saudita) / Gamesa Eólica (Espanha) /
Gamesa Energía (Espanha)
- General Electric (EUA)
- Nareva Holding (Marrocos) / Taqa (Abu Dhabi) / Enel Green
Power (Itália) / Siemens (Alemanha)
- Power Internacional (Reino Unido, pertence ao grupo francês
Groupe GDF Suez desde 2012) / Vestas (Dinamarca)
Cópia das cartas enviadas pelo WSRW:
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