segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Christopher Ross reúne com novo chefe da diplomacia marroquina


Rabat, 14 out (EFE).- O enviado Pessoal do secretário-geral da ONU para o Sahara Ocidental, o diplomata americano Christopher Ross, iniciou hoje em Rabat um novo périplo pela região e reuniu com o novo chefe da diplomacia marroquina, Salahedín Mezuar, nomeado na passada quinta-feira.

Segundo a agência oficial marroquina MAP, na reunião esteve presente a nova vice-ministra dos Negócios Estrangeiros, Mbarka Buaida, considerada uma ardente defensora da causa da chamada "marroquinidade do Sahara".

Antes, o enviado da ONU mantivera conversações com o presidente da Câmara de Representantes (câmara baixa), Karim Ghellab e o presidente da Câmara de Conselheiros (câmara alta) Cheij Biadilah.

Fontes marroquinas contactadas pela agência Efe limitaram-se a indicar que Ross está en Marrocos desde o passado sábado, embora a sua visita oficial de 48 horas tenha começado apenas hoje.

As viagens anteriores de Ross à região incluíram visitas ao território saharaui, aos campos de refugiados de Tindouf e à capital argelina, mas as mesmas fontes não precisaram qual o atual programa.

O anterior périplo de Ross teve lugar em finais março e na altura visitou também as cidades de El Aaiún e Dakhla, no Sahara Ocidental.

Durante essa viagem, Ross limitou-se a dizer que a solução para o conflito do Sahara Ocidental é "mais urgente que nunca" dada a instabilidade na região do Sahel.

O conflito do Sahara Ocidental está há vários anos em ponto morto porque Marrocos e o movimento independentista saharaui Frente Polisario não se afastaram das suas posturas: a Polisario quer um referendo que contemple expressamente a opção da independência, enquanto Rabat só aceita propor aos saharauis a opção da autonomia.

Na passada sexta-feira, durante a abertura do ano parlamentar, o rei Mohamed VI pediu aos parlamentares um maior empenhamento na defesa desta causa nacional, que vive "uma situação difícil", e que não se limitem a comportamentos defensivos ante as iniciativas  "dos adversários da integridade territorial".


EFE14/10/2013 

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