O juiz da Audiência Nacional Pablo Ruz houve hoje cinco testemunhos,
entre os quais de três saharauis, no âmbito da ação em que se investiga a
repressão exercida no Sahara Ocidental pelas autoridades marroquinas após a tomada
de controlo da região em finais de 1975.
O magistrado houve o testemunho de três saharauis – de
nacionalidade argelina - que presenciaram as detenções ilegais que as forças marroquinas
realizaram entre 12 e 13 de fevereiro de 1976, muitas das quais conduziram a
desaparecimentos. Ruz ouve hoje quarta-feira o perito Carlos Martín Beristaín e
o psicólogo Francisco Excheberria Gabilondo, ambos espanhóis, que descobriram em
junho de 2013 uma fossa comum com oito cadáveres alegadamente executados com
arma de fogo em fevereiro de 1976.
As testemunhas comparecem ante o instrutor da Audiência
Nacional a partir das 10.00. O magistrado decidiu citar estas cinco testemunhas
na sequência da ampliação da queixa interposta pela Asociación Pro Derechos
Humanos de España (Apdhe) e outros queixosos. A ação encontra-se aberta desde
2007.
Jornal ABC – 11-02-2014
Sem comentários:
Enviar um comentário