Madrid, 23 abr (EFE).- O Plenário
do Senado rejeitou hoje uma moção que instava o Governo a interceder junto do Conselho
de Segurança das Nações Unidas para que a supervisão dos direitos humanos passasse
a fazer parte do mandato da Missão das Nações Unidas para o Referendo do Sahara
Ocidental (MINURSO).
O porta-voz do grupo Popular, José
María Chiquillo, justificou o voto contra do seu grupo, por entender que o Executivo
já protege os direitos humanos da população saharaui, já que o principio geral
da política externa é o dessa defesa em todo o mundo. (…)
Acrescentou que na próxima renovação
do mandato da MINURSO [que está nestes dias a ser discutida no Conselho de
Segurança] Espanha continuará apoiando no seio do Grupo de Amigos do Sahara [EUA,
França, Espanha, Reino Unido e Rússia] as propostas de consenso, entre as quais
as relativas à vigilância e respeito dos direitos humanos são tratados com
antecedência ao debate no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Os restantes grupos parlamentares votaram
a favor da moção e os seus porta-vozes consideraram que a Espanha tem uma dívida
pendente com o Sahara ocidental desde 1975 e que deve culminar o seu labor de
descolonização dessa colónia, favorecendo um referendo de autodeterminação apesar
dos interesses económicos que existem com Marrocos.
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