Em 1997, Kofi Annan nomeia James
Baker seu Enviado Pessoal para o Sahara Ocidental. A 31 de julho del 2003, o Conselho
de Segurança vota por unanimidade o seu segundo plano de paz para a livre
determinação do povo do Sahara Ocidental “como solução política baseada no acordo
das duas partes”.
O segundo plano de James Baker previa
a criação de uma entidade autónoma no Sahara Ocidental dependente de Marrocos
com competências educativas, culturais e sobre os recursos pesqueiros, mas não
em matéria de assuntos exteriores, defesa, interior, segurança, finanças, moeda,
fronteiras e comunicações.
No plano figuram dois processos eleitorais:
o primeiro para nomear a Autoridade do Sahara Ocidental, que seria o governo
'autonómico' que administraria juntamente com Marrocos o território saharaui e
uma votação - ao fim de cinco anos a partir da assinatura do plano -, para
decidir se se queria prosseguir com esse sistema de governo ou optar pela autodeterminação.
Marrocos aceitou o princípio imaginando
que a Frente Polisario recusaria o novo plano, mas ao ver que os dirigentes
saharauis aceitaram a proposta de Baker, Rabat nunca mais dele quis ouvir falar.
Uns meses mais tarde, em junho de
2004, o diplomata norte-americano atirou a toalha ao chão apresentando a sua demissão.
Fonte: Diaspora Saharaui
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