O Governo da
República Árabe Saharaui Democrática (RASD) e a Frente POLISARIO expressaram esta
quarta-feira a sua condenação à "vontade" do rei de Marrocos em continuar
com a ocupação ilegal do Sahara Ocidental e a violação da legalidade
internacional, manifestada no seu discurso proferido por ocasião da festa da sua
chegada ao trono.
"O rei
de Marrocos repetiu expressões de intransigência e de política de fuga para a
frente em relação à questão do Sahara Ocidental, tendo há muito nos habituado a
tentativas absurdas de ignorar os compromissos assinados por seu pai, Hassan
II, com a parte saharaui sob os auspícios das Nações Unidas e da União Africana,
em 1991 ", afirma um comunicado do Ministério da Informação.
A parte
saharaui – diz o comunicado - lamenta a "incapacidade" do rei e do governo
marroquinos para colaborar de forma "positiva e responsável" com a ONU
e a UA "para conseguir uma paz justa e definitiva entre o Reino de Marrocos
e a República Saharaui na base da aplicação do plano de resolução de 1991, que foi
firmado por ambas partes e aprovado por unanimidade pelo Conselho de Segurança
e a Assembleia Geral da ONU e a Organização da Unidade Africana".
Marrocos –
afirma o comunicado – é a principal fonte de instabilidade no norte de África
mediante a sua ocupação de partes da RASD, a violação das fronteiras, como produtor
e fonte de aprovisionamento de drogas para os países da região e na zona do Sahel
através das redes de crime organizado.
(SPS)
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