quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O petróleo abre uma nova frente entre Marrocos e a Polisario




O EL PAIS refere em artigo publicado nesta quarta-feira que “duas multinacionais perfuram pela primeira vez um poço exploratório em águas do Sahara”, com a autorização de Marrocos, potência ocupante daquela que foi, até 1976, uma colónia espanhola.
Para a Frente Polisario, trata-se de um atentado e violação da legalidade internacional e uma ameaça à paz no território e na região…

Depois da desistência da Repsol em prosseguir com as prospeções em águas canárias, a polémica viaja para o sul, ainda que com muito menos ruído que no caso das ilhas. Duas multinacionais — a norte-americana Kosmos Energy e a escocesa Cairn Energy — estão perfurando um poço exploratório no Atlântico, a uns 100 quilómetros das costas do Sahara Ocidental.

Esta sondagem —autorizada por Marrocos e a primeira na história que se realiza na zona—provocou os protestos da Frente Polisario. O seu secretário-geral, Mohamed Abdelaziz, enviou segunda-feira um protesto à Organização das Nações Unidas (ONU) em que adverte que estas atividades são "uma séria provocação e uma ameaça real à paz e à estabilidade para o Sahara Ocidental e para a região do Magrebe". A organização “Ecologistas en Acción”, por seu lado, alerta que os trabalhos podem ter "consequências negativas para o frágil ecossistema marinho da zona" e "impacto sobre os recursos pesqueiros e a fauna ameaçada".

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