O EL PAIS refere em artigo publicado nesta
quarta-feira que “duas multinacionais perfuram pela primeira vez um poço
exploratório em águas do Sahara”, com a autorização de Marrocos, potência
ocupante daquela que foi, até 1976, uma colónia espanhola.
Para a Frente Polisario, trata-se de um
atentado e violação da legalidade internacional e uma ameaça à paz no território
e na região…
Depois da desistência
da Repsol em prosseguir com as prospeções em águas canárias, a polémica viaja para
o sul, ainda que com muito menos ruído que no caso das ilhas. Duas multinacionais
— a norte-americana Kosmos Energy e a escocesa Cairn Energy — estão perfurando um
poço exploratório no Atlântico, a uns 100 quilómetros das costas do Sahara Ocidental.
Esta sondagem
—autorizada por Marrocos e a primeira na história que se realiza na zona—provocou
os protestos da Frente Polisario. O seu secretário-geral, Mohamed Abdelaziz,
enviou segunda-feira um protesto à Organização das Nações Unidas (ONU) em que
adverte que estas atividades são "uma séria provocação e uma ameaça real à
paz e à estabilidade para o Sahara Ocidental e para a região do Magrebe". A
organização “Ecologistas en Acción”, por seu lado, alerta que os trabalhos podem
ter "consequências negativas para o frágil ecossistema marinho da
zona" e "impacto sobre os recursos pesqueiros e a fauna ameaçada".
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