sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

39.º Aniversário da proclamação da República Árabe Saharaui Democrática (R.A.S.D.)




Pelos vergonhosos acordos de Madrid, de 14 de novembro de 1975, Espanha abandonava «oficialmente» a sua colónia do Sahara Ocidental a 26 de Fevereiro de 1976. A Frente POLISARIO (Popular de Libertação do Saguia El Hamra e Rio do Ouro), liderada pelo seu fundador e líder histórico, El Ouali Mustapha Sayed, proclamou unilateralmente a República Árabe Saharaui Democrática (R.A.S.D.) a 27 de fevereiro de 1976. Passaram-se 39 anos..., mas Espanha guarda uma enorme obrigação moral e jurídica para com o Povo que abandonou à crueldade dos invasores.   

  


Espanha pactuou em segredo com Marrocos a “Marcha Verde”. 

O agonizante regime de Franco, com Juan Carlos à cabeça, cedeu à estratégia de Rabat para ocupar o Sahara a troco de uma "saída elegante".

"Espanha está comprometida com a autodeterminação do Sahara". A declaração de intenções é de agosto de 1973. Então, ao exausto regime de Franco restava-lhe esta colónia. A Frente Polisario havia lançado a sua guerra de guerrilha e a administração de Franco tentava assumir a sua responsabilidade perante a ONU para abandonar o que se tinha tornado um problema e para que a sua imagem não ficasse demasiada danificada ante as ambições territoriais de outros países.



O que aconteceu durante os dois anos seguintes? Desde as declarações de Laureano López Rodó, o então ministro de Negócios Estrangeiros, até à ocupação assumida por Rabat, milhares de conversas ocorreram para negociar o destino do povo saharaui. Os telegramas de Kissinger coletados pelo Wikileaks evidenciam a enorme atividade diplomática entre os países interessados em ganhar um pedaço do bolo.

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