domingo, 31 de janeiro de 2021

Aminetu Haidar, candidata pela primeira vez ao Prémio Nobel da Paz

 


Segundo informa hoje a agência Reuters, a destacada ativista saharaui Aminetu Haidar é este ano candidata ao Prémio Nobel da Paz de este año. A nomeação de Haidar foi apoiada por deputados noruegueses que têm um vasto historial de eleger a personalidade ganhadora.

Milhares de pessoas, desde membros de parlamentos de todo o mundo até ex-premiados, podem indicar candidatos. As nomeações, que terminam este domingo, ainda não foram apoiadas pelo comité do Nobel.

Com excepção de 2019, os deputados noruegueses estiveram sempre na base da nomeação dos laureados todos os anos desde 2014, disse Henrik Urdal, diretor do Instituto de Pesquisa para a Paz de Oslo.

O Comitê Norueguês do Nobel, que decide quem ganha o prêmio, não comentou as indicações e manteve em segredo durante 50 anos os nomes dos indicados e dos não selecionados. No entanto, os proponentes podem optar por revelar o nome dos propostos.

Segundo um inquérito da Reuters, os deputados noruegueses apontaram como nomeados Aminetu Haidar, Greta Thunberg (a jovem ambientalista sueca), Navalny (opositor russo), a OMS e o seu programa COVAX para assegurar um acesso justo às vacinas COVID-19 para os países pobres.

Outros nomes nomeados são as ativistas bielorrussas Sviatlana Tsikhanouskaya, Maria Kolesnikova e Veronika Tsepkalo pela sua "luta por eleições justas e inspiração para a resistência pacífica", disse o deputado norueguês Geir Sigbjoern Toskedal, do Partido Democrata Cristão.

A atribuição do Prémio Nóbel da Paz 2021 a Aminetu Haidar teria uma enorma importância e um transcendente significado político.

Recorde-se que, em 1996, no auge da repressão indonésia sobre a população civil em Timor-Leste, o bispo Ximenes Belo e o militante de independência maubere José Ramos-Horta, foram agraciadoa com o Nobel da Paz, pelo seu trabalho "em prol de uma solução justa e pacífica para o conflito em Timor-Leste". O Referendo de auotodeterminação ao pove de Timor-Leste, organizado pela ONU, viria a ter lugar três anos depois.

Fonte: AAPSO/ECS

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