A Financial Action Task Force (FATF) — agência internacional que monitoriza o financiamento do terrorismo, lavagem de dinheiro e branqueamento de capitais — acrescentou Marrocos, o Burkina Faso, o Senegal e as Ilhas Caimão à lista negra de 15 países ou territórios implicados naquelas práticas condenáveis pela comunidade internacional.
A notícia foi dada pelo próprio presidente da FATF, Marcus Pleyer, durante a última reunião da organização.
A Financial Action Task Force é composta por 37 países membros e dois grupos regionais, o Conselho de Cooperação do Golfo e a Comissão da União Europeia.
Quando ainda comemoravam as conclusões da reunião dos Ministros de Negócios Estrangeiros da União Europeia, realizada a 22 de fevereiro, que anunciava a retirada do Reino da lista cinzenta dos “paraísos fiscais”, eis que três dias o poder do palácio e o Governo de Marrocos vê anunciado por todos os media internacionais e, em particular pelos órgãos de comunicação especializados da área económica e financeira, a inclusão do país na lista negra dos financiadores do terrorismo. Um balde de água fria!
Os ministros de Negocios Estrangeiros da UE deram uma ‘benesse’ a Marrocos, mas a Comissão Europeia, com assento na Financial Action Task Force, deu o seu assentimento à monitorização de Marrocos pelas piores razões... Contradições da política europeia!?
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