Antigos diplomatas e ativistas dos direitos humanos nos EUA apelaram na quinta-feira ao Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, para abrir um inquérito sobre as violações dos direitos humanos perpetradas por Marrocos no Sahara Ocidental ocupado.
Em carta dirigida ao a Blinken, os signatários pedem ao Departamento de Estado que denuncie a agressão marroquina contra a população saharaui e que abra imediatamente uma investigação sobre as contínuas violações dos direitos humanos cometidas por Marrocos.
Na carta, os signatários sublinham que a decisão do ex-Presidente norte-americano Donald Trump de reconhecer a alegada soberania de Marrocos sobre o Sahara Ocidental viola o direito internacional, que tem sido a pedra angular da política norte-americana desde a criação dos EUA, e inverte o respeito pelo direito internacional e pelos direitos humanos que o Presidente Biden se comprometeu a defender.
Os subscritores apelam ao Presidente Biden para inverter esta decisão, que foi recebida com condenação bipartidária" nos Estados Unidos da América.
Entre os signatários da carta encontram-se Suzanne Scholte, Laureada do Prémio da Paz de Seul e presidente da Fundação Fórum de Defesa, Gare Smith, presidente da Global Business and Human Rights Practice-Foley Hoag, Katlyn Thomas, antiga chefe dos assuntos jurídicos da Minurso, Katrina Lantos Swett, filha do falecido Congressista Tom Lantos, e presidente da Fundação Lantos para os Direitos Humanos e Justiça.
Bill Fletcher, co-presidente da campanha para acabar com a ocupação marroquina do Sahara Ocidental, Jason Poblete, presidente da Global Liberty Alliance, e Chadwick Gore, ex-Secretário de Estado Adjunto Interino para os Assuntos internacionais de Narcóticos e Aplicação da Lei estão também entre as personalidades dos EUA que firmaram a carta a Blinken.
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