terça-feira, 24 de outubro de 2023

Grupo de Apoio de Genebra para a Proteção e Promoção dos Direitos Humanos no Sahara Ocidental apela ao SG da ONU e ao Conselho de Segurança




Grupo de Apoio de Genebra para a Proteção e Promoção dos Direitos Humanos no Sahara Ocidental

 

A MINURSO DEVE CUMPRIR O SEU MANDATO FUNDAMENTAL

 

Bir Lehlou - Genebra, 23 de outubro de 2023

Os membros da organização do Grupo de Apoio de Genebra para a Protecção e Promoção dos Direitos Humanos no Sahara Ocidental (mais de 300 organizações de todo o mundo) expressam a sua profunda decepção ao ler o último relatório apresentado pelo Secretário-Geral da ONU ao Departamento de Segurança Conselho sobre a «Situação relativa ao Sahara Ocidental» (S/2023/729).

O relatório foi apresentado como base para a renovação do mandato da Missão das Nações Unidas para o Referendo no Sahara Ocidental (MINURSO), que é a única Missão das Nações Unidas cujo mandato principal é a implementação de um direito popular muito fundamental – o direito de autodeterminação – consagrada na Carta da ONU, nas resoluções 1514 (XV) e 77/207 da Assembleia Geral da ONU e outras resoluções relevantes.

O Sahara Ocidental é o maior e mais rico Território Não Autónomo, o que deveria representar uma oportunidade para a população do Território, mas que se tornou a razão de uma ocupação militar ilegal por um Estado vizinho, o Reino de Marrocos, que viola sistematicamente os direitos fundamentais do povo saharaui e as normas do Direito Internacional Humanitário, a fim de explorar os recursos naturais do Território em benefício de empresas marroquinas (muitas vezes propriedade da família real) e de algumas empresas estrangeiras.

Sendo o Sahara Ocidental o único Território Não Autónomo que foi abandonado pela potência administrante reconhecida (o Reino de Espanha), o povo saharaui poderia esperar que o Secretariado da ONU assumisse a responsabilidade pela apresentação do relatório devido nos termos do artigo 73.º da Carta.

Além disso, estando sob ocupação militar ilegal, o povo saharaui poderia esperar que o Secretariado da ONU informasse o Conselho de Segurança sobre os crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos pela potência ocupante.

Lamentavelmente, ano após ano, o relatório do Secretário-Geral da ONU, embora sublinhando que o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) é incapaz de realizar quaisquer visitas ao Sahara Ocidental, omite qualquer referência às violações sistemáticas das leis internacionais Direito Humanitário pelo Reino de Marrocos no Sahara Ocidental.

O relatório do Secretário-Geral esclarece correctamente a repressão sofrida pelos activistas saharauis, pelos defensores dos direitos humanos e pelos movimentos estudantis, mas não menciona as violações sistemáticas de todos os direitos civis, políticos, económicos, sociais, culturais, incluindo o direito à desenvolvimento da população saharaui que vive no território ocupado, bem como nos campos de refugiados, onde a terceira geração de refugiados saharauis, que sobrevive com uma ajuda internacional cada vez mais inadequada, ainda espera poder regressar em segurança à sua terra natal.

De acordo com a resolução 690 do Conselho de Segurança da ONU, o mandato da MINURSO deveria ter sido cumprido até Março de 1992. Mais de 30 anos depois, o povo saharaui ainda espera que a Missão da ONU cumpra o seu mandato.

Os membros da organização do Grupo de Apoio de Genebra para a Protecção e Promoção dos Direitos Humanos no Sahara Ocidental consideram que continuar um processo de negociação com uma potência ocupante que afirma publicamente há vários anos que pretende integrar o Território Ocupado nas suas fronteiras, apesar das opiniões e decisões em contrário adoptadas por vários órgãos judiciais e políticos internacionais, equivale a conceder-lhe permissão para continuar esta ocupação militar ilegal.

Os membros da organização do Grupo de Apoio de Genebra para a Protecção e Promoção dos Direitos Humanos no Sahara Ocidental apelam:

  • ao Secretário-Geral da ONU para completar os seus relatórios à Assembleia Geral e ao Conselho de Segurança, incluindo todas as informações relevantes sobre as condições económicas e sociais do povo saharaui que vive no Território Não Autónomo Ocupado do Sahara Ocidental e nos campos de refugiados , bem como os crimes de guerra, crimes contra a humanidade cometidos pelo Reino de Marrocos no Território Não Autónomo do Sahara Ocidental;

  • ao Conselho de Segurança da ONU a condenar os crimes de guerra, os crimes contra a humanidade e as violações sistemáticas dos direitos humanos cometidas pelo Reino de Marrocos no Território Não Autónomo do Sahara Ocidental;

  • ao Conselho de Segurança da ONU a incluir um capítulo sobre o “Estado de Direito” (“Rule of Law”) no mandato da MINURSO;

  • o Conselho de Segurança das Nações Unidas a tomar todas as decisões e medidas necessárias para que a MINURSO possa cumprir o seu mandato principal num prazo que não deve exceder 24 meses.


Geneva Support Group for the Protection and Promotion of Human Rights 

in Western Sahara 

www.genevaforwesternsahara.org

  

PRESS RELEASE 

MINURSO MUST FULFILL ITS CORE MANDATE

 

Bir Lehlou Geneva, 23rd October 202

The organisation-members of the Geneva Support Group for the Protection and Promotion of Human Rights in Western Sahara (more than 300 -organisations from around the world) express their deep disappointment at reading the latest report submitted by the UN Secretary-General to the Security Council on the «Situation concerning Western Sahara» (S/2023/729).

The report has been submitted as a basis for the renewal of the mandate of the UN Mission for the Referendum in Western Sahara (MINURSO), which is the only UN Mission whose main mandate is the implementation of a very fundamental people’s right – the right to self-determination – enshrined in the UN Charter, in resolutions 1514 (XV) and 77/207 of the UN General Assembly and other relevant resolutions.

Western Sahara is the largest and richest Non-Self-Governing Territory, which should represent an opportunity for the population of the Territory, but which has become the reason for an illegal military occupation by a neighbouring State, the Kingdom of Morocco, which systematically violates the fundamental rights of the Saharawi people and the norms of International Humanitarian Law in order to exploit the Territory's natural resources for the benefit of Moroccan companies (often owned by the royal family) and a few foreign companies.

Western Sahara being the only Non-Self-Governing Territory that has been abandoned by the recognised administering Power (the Kingdom of Spain), the Saharawi people could expect the UN Secretariat to assume responsibility for submitting the report due under Article 73 of the Charter.

Furthermore, being under illegal military occupation, the Saharawi people could expect the UN Secretariat to inform the Security Council about the war crimes and crimes against humanity committed by the occupying Power.

Regrettably, year after year, the report of the UN Secretary-General, while stressing that the United Nations High Commissioner for Human Rights (OHCHR) is unable to conduct any visits to Western Sahara, omits to make any reference to the systematic violations of International Humanitarian Law by the Kingdom of Morocco in Western Sahara.

The report of the Secretary-General correctly sheds light on the repression suffered by the Saharawi activists, human rights defenders and student movements, but does not mention the systematic violations of all civil, political, economic, social, cultural rights, including the right to development of the Saharawi population living in the occupied Territory, as well as in the refugee camps, where the third generation of Saharawi refugees, surviving on increasingly inadequate international aid, is still waiting to be able to safely return to their homeland.

According to UN Security Council resolution 690, MINURSO’s mandate should have been accomplished by March 1992. More than 30 years later, the Saharawi people are still waiting for the UN Mission to fulfil its mandate.

The organisation-members of the Geneva Support Group for the Protection and Promotion of Human Rights in Western Sahara consider that continuing a negotiation process with an occupying Power that has publicly affirmed for several years that it intends to integrate the Occupied Territory into its borders, despite the opinions and decisions to the contrary adopted by several international judicial and political bodies, is tantamount to granting it permission to continue this illegal military occupation.

The organisation-members of the Geneva Support Group for the Protection and Promotion of Human Rights in Western Sahara urge:

the UN Secretary-General to complete his reports to the General Assembly and the Security Council, including all relevant information about the economic and social conditions of the Saharawi people living in the occupied Non-Self-Governing Territory of Western Sahara and in the refugee camps, as well as the war crimes, crimes against humanity committed by the Kingdom of Morocco in the Non-Self-Governing Territory of Western Sahara;

the UN Security Council to condemn the war crimes, crimes against humanity and systematic human rights violations committed by the Kingdom of Morocco in the Non-Self-Governing Territory of Western Sahara;

the UN Security Council to include a “Rule of Law” chapter in the MINURSO mandate;

the UN Security Council to take all necessary decision and measure allowing MINURSO to fulfil its core mandate in a time frame that should not exceed 24 months.

 

Contacts:

Abba El Haissan                                                                             Gianfranco Fattorini

Saharawi National Commission of                                                                             American Association of Jurists (AAJ)

Human Rights (CONASADH)                                                                             +41793265102 (Whatsapp / Signal)

+213655366853 (Whatsapp / Signal)                                                                             fgf.aaj@outlook.com ujsahara@gmail.com


Grupo de Apoyo de Ginebra para la Protección y la Promoción de los Derechos Humanos en el Sahara Occidental www.genevaforwesternsahara.org

 

COMUNICADO DE PRENSA

LA MINURSO DEBE CUMPLIR SU MANDATO FUNDAMENTAL

 

Bir Lehlou - Ginebra, 23 de octubre de 2023

Las organizaciones miembros del Grupo de Apoyo de Ginebra para la Protección y Promoción de los Derechos Humanos en el Sáhara Occidental (más de 300 organizaciones de todo el mundo) expresan su profunda decepción al leer el último informe presentado por el Secretario General de la ONU al Consejo de Seguridad sobre " La situación en el Sáhara Occidental" (S/2023/729).

El informe se ha presentado como base para la renovación del mandato de la Misión de la ONU para el Referéndum del Sáhara Occidental (MINURSO), que es la única Misión de la ONU cuyo mandato principal es la aplicación de un derecho fundamental de los pueblos -el derecho a la autodeterminación- consagrado en la Carta de la ONU, en las resoluciones 1514

(XV) y 77/207 de la Asamblea General de la ONU y en otras resoluciones pertinentes.

El Sáhara Occidental es el mayor y más rico Territorio No Autónomo, lo que debería representar una oportunidad para la población del Territorio, pero que se ha convertido en motivo de una ocupación militar ilegal por parte de un Estado limítrofe, el Reino de Marruecos, que viola sistemáticamente los derechos fundamentales del pueblo saharaui y las normas del Derecho Internacional Humanitario para explotar los recursos naturales del Territorio en beneficio de empresas marroquíes (a menudo propiedad de la familia real) y de unas pocas empresas extranjeras.

Siendo el Sáhara Occidental el único Territorio No Autónomo que ha sido abandonado por la Potencia administradora reconocida (el Reino de España), el pueblo saharaui podría esperar que la Secretaría de la ONU asumiera la responsabilidad de presentar el informe que le corresponde en virtud del artículo 73 de la Carta.

Además, estando bajo ocupación militar ilegal, el pueblo saharaui podría esperar que la Secretaría de la ONU informara al Consejo de Seguridad sobre los crímenes de guerra y contra la humanidad perpetrados por la Potencia ocupante.

Lamentablemente, año tras año, el informe del Secretario General de la ONU, al tiempo que subraya que el Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los Derechos Humanos (ACNUDH) no puede realizar ninguna visita al Sáhara Occidental, omite hacer referencia alguna a las violaciones sistemáticas del Derecho Internacional Humanitario por parte del Reino de Marruecos en el Sáhara Occidental.

El informe del Secretario General arroja correctamente luz sobre la represión sufrida por los activistas saharauis, los defensores de los derechos humanos y los movimientos estudiantiles, pero no menciona las violaciones sistemáticas de todos los derechos civiles, políticos, económicos, sociales y culturales, incluido el derecho al desarrollo de la población saharaui que vive en el Territorio ocupado, así como en los campamentos de refugiados, donde la tercera generación de refugiados saharauis, que sobrevive gracias a una ayuda internacional progresivamente insuficiente, sigue esperando poder regresar con seguridad a su patria.

Según la resolución 690 del Consejo de Seguridad de la ONU, el mandato de la MINURSO debería haber concluido en marzo de 1992. Más de 30 años después, el pueblo saharaui sigue esperando que la Misión de la ONU cumpla su mandato.

Las organizaciones miembros del Grupo de Apoyo de Ginebra para la Protección y Promoción de los Derechos Humanos en el Sáhara Occidental, consideran que continuar un proceso de negociación con una Potencia ocupante que afirma públicamente desde hace varios años que tiene la intención de integrar el Territorio Ocupado en sus fronteras, a pesar de los dictámenes y decisiones contrarios adoptados por varias instancias judiciales y políticas internacionales, equivale a concederle permiso para continuar esta ocupación militar ilegal.

Las organizaciones miembros del Grupo de Apoyo de Ginebra para la Protección y Promoción de los Derechos Humanos en el Sáhara Occidental instan:

al Secretario General de la ONU que complete sus informes a la Asamblea General y al Consejo de Seguridad, incluyendo toda la información relevante sobre las condiciones económicas y sociales del pueblo saharaui que vive en el Territorio No Autónomo ocupado del Sáhara Occidental y en los campamentos de refugiados, así como los crímenes de guerra y contra la humanidad cometidos por el Reino de Marruecos en el Territorio No Autónomo del Sáhara Occidental;

al Consejo de Seguridad de la ONU que condene los crímenes de guerra y contra la humanidad y las violaciones sistemáticas de los derechos humanos cometidos por el Reino de Marruecos en el Territorio No Autónomo del Sáhara Occidental;

al Consejo de Seguridad de la ONU que incluya un capítulo sobre el "Estado de Derecho" en el mandato de la MINURSO;

al Consejo de Seguridad de la ONU que adopte todas las decisiones y medidas necesarias que permitan a la MINURSO cumplir su mandato principal en un plazo que no debería exceder los 24 meses.


Contactos:

Abba El Haissan                                                                          Gianfranco Fattorini

Comisión Nacional Saharaui de                                                                          Asociación Americana de Juristas (AAJ)

Derechos Humanos (CONASADH)                                                                          +41793265102 (Whatsapp / Signal)

+213655366853 (Whatsapp / Signal)                                                                          fgf.aaj@outlook.com ujsahara@gmail.com



Groupe de Soutien de Genève pour la Protection et la Promotion des Droits Humains au Sahara occidental 

www.genevaforwesternsahara.org

 

COMMUNIQUÉ DE PRESSE

LA MINURSO DOIT ACCOMPLIR SON MANDAT PRINCIPAL

 

 

Bir Lehlou - Genève, 23 octobre 2023

Les organisations membres du Groupe de Soutien de Genève pour la Protection et la Promotion des Droits de l'Homme au Sahara Occidental (plus de 300 organisations autour du monde) expriment leur profonde déception à la lecture du dernier rapport soumis par le Secrétaire Général des Nations Unies au Conseil de Sécurité sur " La situation concernant le Sahara Occidental" (S/2023/729).

Le rapport a été soumis comme base pour le renouvellement du mandat de la Mission des Nations Unies pour l'organisation d'un Référendum au Sahara Occidental (MINURSO), qui est la seule mission des Nations Unies dont le mandat principal est la mise en œuvre d'un droit des peuples fondamental - le droit à l'autodétermination - inscrit dans la Charte des Nations Unies, dans les résolutions 1514 (XV) et 77/207 de l'Assemblée générale des Nations Unies et d'autres résolutions pertinentes.

Le Sahara occidental est le plus grand et le plus riche des Territoires Non Autonomes, ce qui devrait représenter une opportunité pour la population du Territoire, mais qui est devenu la raison d'une occupation militaire illégale par un État voisin, le Royaume du Maroc, qui viole systématiquement les droits fondamentaux du peuple sahraoui et les normes du droit international humanitaire afin d'exploiter les ressources naturelles du Territoire au profit de sociétés marocaines (souvent détenues par la famille royale) et de quelques sociétés étrangères.

Le Sahara Occidental étant le seul Territoire Non Autonome qui a été abandonné par la Puissance administrante reconnue (le Royaume d'Espagne), le peuple sahraoui pourrait s'attendre à ce que le Secrétariat de l'ONU assume la responsabilité de soumettre le rapport dû en vertu de l'article 73 de la Charte.

En outre, étant sous occupation militaire illégale, le peuple sahraoui pourrait s'attendre à ce que le Secrétariat de l'ONU informe le Conseil de sécurité des crimes de guerre et des crimes contre l'humanité commis par la Puissance occupante.

Malheureusement, année après année, le rapport du Secrétaire Général des Nations Unies, tout en soulignant que le Haut Commissariat des Nations Unies aux Droits de l'Homme (HCDH) n'est pas en mesure d'effectuer des visites au Sahara Occidental, omet de faire référence aux violations systématiques du Droit International Humanitaire par le Royaume du Maroc au Sahara Occidental.

Le rapport du Secrétaire général met correctement en lumière la répression subie par les militants sahraouis, les défenseurs des droits de l'homme et les mouvements étudiants, mais ne mentionne pas les violations systématiques de tous les droits civils, politiques, économiques, sociaux et culturels, y compris le droit au développement de la population sahraouie vivant dans le territoire occupé, ainsi que dans les camps de réfugiés, où la troisième génération de réfugiés sahraouis, qui survit grâce à une aide internationale de plus en plus insuffisante, attend toujours de pouvoir retourner en toute sécurité sur ses terres d'origine.

Selon la résolution 690 du Conseil de sécurité des Nations unies, le mandat de la MINURSO aurait dû être achevé en mars 1992. Plus de 30 ans plus tard, le peuple sahraoui attend toujours que la mission de l'ONU remplisse son mandat.

Les organisations membres du Groupe de Soutien de Genève pour la Protection et la Promotion des Droits de l'Homme au Sahara Occidental, considèrent que la poursuite d'un processus de négociation avec une Puissance occupante qui affirme publiquement depuis plusieurs années qu'elle a l'intention d'intégrer le territoire occupé dans ses frontières, malgré les avis et décisions contraires adoptés par plusieurs instances judiciaires et politiques internationales, équivaut à lui accorder la permission de poursuivre cette occupation militaire illégale.

Les organisations membres du Groupe de Soutien de Genève pour la Protection et la Promotion des Droits de l'Homme au Sahara Occidental exhortent :

le Secrétaire général des Nations Unies à compléter ses rapports à l'Assemblée générale et au Conseil de sécurité, y compris toutes les informations pertinentes sur les conditions économiques et sociales du peuple sahraoui vivant dans le territoire non autonome occupé du Sahara occidental et dans les camps de réfugiés, ainsi que les crimes de guerre, les crimes contre l'humanité commis par le Royaume du Maroc dans le territoire non autonome du Sahara occidental ;

le Conseil de sécurité des Nations Unies à condamner les crimes de guerre, les crimes contre l'humanité et les violations systématiques des droits de l'homme commis par le Royaume du Maroc dans le territoire non autonome du Sahara occidental ;

le Conseil de sécurité des Nations Unies à inclure un chapitre "État de droit" dans le mandat de la MINURSO ;

le Conseil de sécurité des Nations Unies à prendre toutes les décisions et mesures nécessaires pour permettre à la MINURSO de remplir son mandat principal dans un délai qui ne devrait pas dépasser 24 mois.

Co-coordinateurs:

Abba El Haissan                                                                          Gianfranco Fattorini

Commission Nationale Sahraouie                                                                          Association Américaine de Juristes (AAJ) des droits de l’homme (CONASADH)          +41793265102 (Whatsapp / Signal)

+213655366853 (Whatsapp / Signal)                                                                          fgf.aaj@outlook.com ujsahara@gmail.com


Signatários (313 ONGs) Signatories (313 NGOs) / Firmatarios (313 ONGs) / Signataires (313 ONGs)

ACAT Nyonsais-Baronnies, Acció Solidària amb el Sàhara, Acción Solidaria Aragonesa (ASA), Africa Solidarity for Sahrawi, African Hungarian Unión, African Law Foundation (AFRILAW), Afrika Netzwerk Bremen e.V., Agrupación Chilena de Ex Presos poíticos, Alliance de l’Europe centrale et orientale de solidarité avec le peuple Sahraoui, American Peace Information Center, Amigos por un Sahara Libre, ARCI Città Visibili, A.R.S.P.S. - Rio de Oro, Article1, Artisans du Monde Vaison la Romaine / Pain et Liberté, Asocición ALOUDA de Amigos del pueblo saharaui de Altoaragón, Asociación Amal Centro Andalucía, Asociación Amal Nanclares, Asociación Americana de Juristas (AAJ)*, Asociación Amigos del Pueblo Saharaui del Campo de Gibraltar (FANDAS), Asociación Amigos del Pueblo Saharaui de Toledo, Asociación de Amigos y Amigas de la R.A.S.D. de Álava, Asociación de Amistad con el Pueblo Saharaui de Albacete, Asociación de Amistad con el Pueblo Saharaui de Sevilla, Asociación de Apoyo al Pueblo Saharaui de Jaén, Asociación ARDI HURRA, Asociación Asturiana de Solidaridad con el Pueblo Saharaui, Asociación Awlad El Mezna Murcia, Asociación Baha Malaga, Asociación Banat Saguia y Wad Dahab, Asociación Canaria de Amistad con el Pueblo Saharaui (ACAPS), Asociación Canaria de Solidaridad con el Pueblo Saharaui, Asociación Chilena de Amistad con la República Arabe Saharaui Democrática, Asociación Colombiana de Amistad con el Pueblo Saharaui, Asociación de la Comunidad Saharaui en Argon (ACSA), Asociación Concordia Tenerife, Asociación Convsol Amurrio, Asociación Cultural Peruano Saharaui, Asociación de Discapacitados Saharauis, Asociación Doctora Beituha, Asociación Ecuatoriana de Amistad con el Pueblo Saharaui (AEAPS), Asociación Enour, Asociación Española para el Derecho Internacional de los Derechos Humanos (AEDIDH)*, Asociación de Familiares de Presos y Desaparecidos Saharauis (AFAPREDESA), Asociación por la Justicia y los Derechos Humanos, Asociación de Médicos Saharaui en España, Asociación Mexicana de Amistad con la República Árabe Saharaui A.C. (AMARAS), Asociación Navarra de Amigos y Amigas de la R.A.S.D. (ANARASD), Asociación Navarra de Amigos y Amigas del Sahara (ANAS), Asociación Panameña Solidaria con la Causa saharaui (APASOCASA), Asociación Pro Derechos Humanos de España (APDHE), Asociación Profesional de Abogados Saharauis en España (APRASE), Asociación por la Protección de los Presos Saharaui en las Cárceles Marroquí, Asociación Rimal Sáhara-Tormes, Asociación Riojana de Amigos de la R.A.S.D., Asociación Sahara Euskadi Vitoria, Asociación Sahara Gasteiz Vitoria, Asociación Sahara Ihsan, Asociación Saharaui contra la Tortura, Asociación Saharaui para la Protección de los Derechos Humanos y los Recursos naturales, Asociación Saharaui para la Protección y Difusión del Patrimonio cultural Saharaui, Asociación de Saharauis en Alicante, Asociación de Saharauis en Ávila, Asociación de Saharauis en Bal, Asociación de Saharauis en Fuerteventura, Asociación de Saharauis en Grenada, Asociación de Saharauis en Jerez de la Frontera, Asociación de Saharauis en Lebrija, Asociación de Saharauis en Tenerife, Asociación de Saharauis en Valdepeñas, Asociación Sidemu Mojtar Estepona, Asociación Tawasol Lludio, Asociación Um Draiga de Zaragoza, Asociación Venezolana de Solidaridad con el Sáhara (ASOVESSA), Asociación de Víctimas de Minas (ASAVIM), Asociación de Zamur Valencia, Associação Amigos e Solidaridade ao Povo Saharaui (ASAHARA), Associação de Amizade Portugal - Sahara Ocidental (AAPSO), Associació d’Amics del Poble Sahrauí de les Iles Balears, Association des Amis de la RASD (France), Association de la Communauté Sahraouie en France, Association Culture Sahara, Association culturelle Sahraouie en France, Association des Femmes Sahraouies en France, Association Française d'Amitié et de Solidarité avec les Peuples d'Afrique (AFASPA), Association of Humanitarian Lawyers, Association Mauritanienne pour la Promotion du Droit*, Association Mauritanienne pour la Transparence et le Développement – ATED*, Association for the Monitoring of Resources and for the Protection of the Environment in Western Sahara (AMRPENWS), Association Nationale des Echanges entre Jeunes (ANEJ)*, Association pour un Référendum libre et régulier au Sahara occidental (ARSO), Association Sahara Matinba Bruxelles, Association Sahraouie des Victimes des Violations Graves des Droits de l’Homme Commises par l’Etat Marocain (ASVDH), Association des Sahraouis en Belgique, Association des Sahraouis de Bordeaux, Association des Sahraouis du Centre de la France, Association des Sahraouis de Les Mureaux, Association des Sahraouis de Mantes-la-Jolie, Association des Sahraouis de Montauban, Association des Sahraouis de Perigueux, Association pour la Sauvegarde de l'Environnement au Sahara occidental (ASESO), Association de Solidarité avec le Peuple Sahraoui (ASPS), Association de la Vie Maghrébine pour la Solidarité et le Développement (AVMSD), Associazione bambini senza confini, Associazione culturale "Cinema e diritti", Associazione Jaima Sahrawi per una soluzione giusta e non violenta nel Sahara Occ., Associazione Nazionale di Solidarietà con il Popolo Saharaui, Australia Western Sahara Association (AWSA), attac Hungarian, Bentili Media Center, Bremer Informationszentrum für Menschenrechte und Entwicklung (biz), Bureau International pour le Respect des Droits Humains au Sahara occidental (BIRDHSO), Campaña Saharaui para la sensibilisación sobre el peligro de Minas (SCBL), Cantabria por el Sáhara, Central Unitaria de Trabajadores de Chile, Centro Brasileiro de Solidaridad con los Pueblos y Lucha por la Paz, CEBRAPAZ, Centro de Documentación en Derechos Humanos “Segundo Montes Mozo S.J.” (CSMM), Centro Saharaui por la Salvaguardia de la Memoria, Colectivo Saharaui en Estepona, Colectivo Saharaui en Gipuzkoa, Colectivo Saharaui en Jaén, Colectivo Saharaui en Lanzarote, Collectif des Défenseurs Saharaouis des droits de l'homme (CODESA), Comisión Ecuménica de Derechos Humanos de Ecuador (CEDHU), Comisión General Justicia y Paz, Comisión Media Independientes, Comisión Nacional de los Derechos Humanos de la República Dominicana (CNDH-RD), Comisión Nacional Saharaui por los Derechos Humanos (CONASADH),

Comitato “Selma2.0”-odv, Comité d’Action et de Réflexion pour l’Avenir du Sahara Occidental, Comité de Amistad con el pueblo Saharaui – Argentina, Comité de Apoyo por el Plano de Paz y la Protección de los Recursos Naturales en el Sáhara Occidental, Comité Belge de soutien au Peuple Sahraoui, Comité de Defensa del Derecho de Autodeterminación (CODAPSO), Comité de Familiares de los 15 Jóvenes Secuestrados, Comité de Familiares de Mártires y Desaparecidos, Comité de Familiares de los Presos Políticos Saharauis, Comité de Jumelage et d'Echange Internationaux / Gonfreville l'Orcher, Comité de Protección de los Defensores Saharauis Freedom Sun, Comité Saharaui de Defensa de Derechos Humanos (Glaimim), Comité Saharaui de Defensa de Derechos Humanos (Smara), Comité Saharaui de Defensa de Derechos Humanos (Zag), Comité Saharaui por el Monitereo de los Derechos Humanos (Assa), Comité de Solidaridad Oscar Romero, Comité Suisse de soutien au Peuple Sahraoui, Comité de Victimas de Agdaz y Magouna, Comunidad Saharaui en Aragón, Comunidad Saharaui en Asturias, Comunidad Saharaui en Balmaseda, Comunidad Saharaui en Cantabria, Comunidad Saharaui en Castilla y León, Comunidad Saharaui en Castilla la Mancha, Comunidad Saharaui en Catalunya, Comunidad Saharaui en Cordoba, Comunidad Saharaui en Jerez y Cadiz, Comunidad Saharaui en La Rioja, Comunidad Saharaui en Las Palmas, Comunidad Saharaui en Madrid, Comunidad Saharaui en Murcia, Comunidad Saharaui en Navarra, Coordinadora de Asociaciones de Solidaridad con el Pueblo Saharaui de la Provincia de Alicante, Coordinadora Estatal de Asociaciones Solidarias con el Sáhara (CEAS – Sáhara), Coordinadora de Gdeim Izik para un Movimiento Pacífico, Coordinadora de los Graduados Saharauis Desempleados, Coordinadora d´Organizacións No-Governamentals de Cooperaciò al Desenvolupament (CONGDIB), Coordinadora de las ONGs en Aaiún, Coordinadora Saharaui de Derechos Humanos de Tantan, Corriente Peronista Descamisados, Croatia Solidarity Committee with Western Sahara, Cultures of Resistence Network; December Twelfth Movement International Secretariat*, Der Elefant e.V., Diaspora Saharaui en Bizkaia Disabi, Emmaus Åland, Emmaus Stockholm, Equipe Média, European Association of Lawyers for Democracy and World Human Rights (ELDH), Federació ACAPS de Catalunya, Federació d’Associacions de Solidaritat amb el Poble Sahrauí del País Valencià, Federación Andaluza de Asociaciones Solidarias con el Sahara (FANDAS), Federación de Asociaciones de Amigos del Pueblo Saharaui de Extremadura (FEDESAEX), Federación de la Comunidad de Madrid de Asociaciones Solidarias con el Sahara (FEMAS Sahara), Federación Deportistas Saharauis en España, Federación Estatal de Instituciones Solidarias con el Pueblo Saharaui (FEDISSAH), Federación Internacional Pro Derechos Humanos-España, Fédération sportive des Sahraouis en France, FEMAS – Madrid, Festival del cinema dei diritti umani di Napoli, Fondation Frantz Fanon, Forum Futuro de la Mujer Saharaui, Frauennetzwerk für Frieden e.V., Freehearts Africa Reach Out Foundation (FAROF)*, Freiheit für die Westsahara e.V., Friends of Western Sahara Japan, Fundación Constituyente XXI, Fundación Mundubat, Fundación Sahara Libre-Venezuela, Fundación Sahara occidental - Portugal, Fundación Latinoamericana por los Derechos Humanos y el Desarrollo Social (Fundalatin)*, Giuristi Democratici, Global Aktion - People & Planet before profit, Global Monitoring Center, Grace Initiative Global, Group of International Legal Intervention of the Center of Research and Elaboration on Democracy (CRED-GIGI), Groupe Non Violence Active (NOVA SAHARA OCCIDENTAL), Grupo por la renuncia de la Nacionalidad Marroquí, Habitat International Coalition*, Haldane Society of Socialist Lawyers, Housing and Land Rights Network, Human & Environment e.V., Human Rights Defenders Solidarity Network Uganda, Hungarian Solidarity Committee with Western Sahara, Hungarian Universal Peace Federation, Ibsar Al Khair Association for the Disabled in Western Sahara, Indian Council of South America (CISA)*, International Association Against Torture (IAAT-AICT)*, International Association of Democratic Lawyers (IADL)*, International Educational Development, Inc.*, International Federation for the protection of the rights of ethnic, religious, linguistic & other minorities (IFPRERLOM) International Fellowship of Reconciliation (IFOR)*, International Platform of Jurists for East Timor, Kabara Lagdaf, LESTIFTA - Amigos del Pueblo Saharaui de Teruel, Liberation*, Liga Argentina por los Derechos Humanos, Liga de Abogacia Saharaui en España, Liga Española Pro derechos Humanos (LEPDH), Liga de Estudiantes Saharauis en España, Liga de Medicos Saharauis en España, Liga de Mujeres Saharauis en España, Liga Nacional dos Direitos Humanos, Liga de Periodistas Saharauis en España, Liga Saharaui para la Defensa de los Derechos Humanos y la Protección de la Riqueza* en Boujdour del Sáhara Occidental, Ligue des Jeunes et des Etudiants Sahraouis en France, Ligue pour la Protection des Prisonniers Sahraouis dans les prisons marocaines (LPPS), MAKSRA - Asociación de Amigos del Pueblo Saharaui de Segovia, Mouvement contre le racisme et pour l’amitié entre les peuples (MRAP)*, Movimento Solidariedade Sahara Occidental em Timor-Leste, Movimiento Valenciano de Ayuda al Pueblo Saharaui, National Association of Democratic Lawyers (NADEL), National Lawyers Guild (U.S.), National Television Team, Neon Metin Media, Nigerian Movement for the Liberation of Western Sahara, Nomad SHRC, Norwegian Support Committee for Western Sahara, NOVACT- International Institute for Nonviolent Action, Nushatta Foundation for Media and Human Rights, Observatoire des Médias Saharaouis pour documenter les violations des droits de l’homme, Observatorio Aragonés para el Sáhara Occidental, Observatorio Asturiano de Derechos Humanos para el Sáhara Occidental (OAPSO), Observatorio Saharaui por el Niño y la Mujer, Observatorio Saharaui de Protección del Niño, Observatorio Saharaui de Recursos Naturales, 1514 Oltre il muro, Österreichisch Saharauische Gesellschaft, Organización Contra la Tortura en Dakhla, Organización Saharaui por la Defensa de las libertades y la dignidad, Pallasos en Rebeldía y Festiclown,

Partido Humanista Peruano, Plataforma Mulheres em Acção*, Plataforma Latinoamericana y Caribeña de Solidaridad con el Pueblo Saharaui (PLACSO), Plataforma de Organizaciones Chile Mejor Sin TLC, Polish Solidarity Committee with Western Sahara, Por un Sahara Libre, Proyecto Audiovisual: La Saharaui Colombiana, Resistencia Nacional Estudante de Timor-Leste (RENETIL), Rete Saharawi - Solidarietà italiana con il popolo saharawi ODV, Saharaui Unterstützungsverein Wien, Saharawi Advocacy Campaign, Sahrauische Diaspora in Deutschland, Saharawi Association for Persons with Disabilities in Western Sahara, Saharawi Association in the USA (SAUSA), Saharawi Campaign against the Plunder (SCAP), Saharawi Center for Media and Communication, Saharawi Media Team, Saharawi Voice, Sahrawis förening i Sverige, Salma e.V., Sandblast Arts, Schweizerisches Unterstützungskomitee für die Sahraouis Bern, Sindacato Español Comisiones Obrearas (CCOO), Slovenian Solidarity Committee with Western Sahara, Society for Threatened Peoples (STP)*, Solidariedade Galega col Pobo Saharaui (SOGAPS), Stichting Zelfbeschikking West-Sahara, Tayuch Amurio, terre des homme schweiz, The Campaign to End the Moroccan Occupation of Western Sahara, The Icelandic Western Sahara Association, The Norwegian organization for justice and development, The Swedish Western Sahara Committee, TIRIS - Associazione di Solidarietà con il Popolo Saharawi, Uganda Solidarity Movement with Western Sahara, Ukrainian Association of Democratic Lawyers, UNAFRAID art publication; Unión de Asociaciones Solidarias con el Sáhara de Castilla y León, Union des Ingénieurs Sahraouis, Unión de Juristas Saharauis (UJS), Unión Nacional de Abogados Saharauis, Unión Nacional de Estudiantes de Saguia El Hamra y Rio de Oro (UESARIO), Unión Nacional de la Juventud de Saguia El Hamra y Rio de Oro (UJSARIO), Unión Nacional de Mujeres Saharauis (UNMS), Unión Nacional de Trabajadores de Saguia El Hamra y Rio de Oro (UGTSARIO), Union Nationale des Femmes Algériennes (UNFA)*, Unión de Periodistas y Escritores Saharauis (UPES), US Western Sahara Foundation, VZW de Vereniging van de Sahrawi Gemeenschap in Belgie, Werken Rojo - Medio de comunicación digital, Western Sahara Times, World Barua Organization (WBO)*, World Peace Council*, ZEOK e.V. Zentrum für Europäische und Orientalische Kultur from Leipzig.

 

* NGOs enjoying UN - ECOSOC Status

* ONGs con estatuto ECOSOC de la ONU

* ONGs dotées du statut ECOSOC

Sem comentários:

Enviar um comentário