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| Ghalia Abdullah Edjimi |
Genebra (Suíça), 12 mar 2025 (sps) - A defensora dos direitos humanos saharaui, Ghalia Abdullah Edjimi, condenou o uso sistemático do spyware "Pegasus" para monitorizar e intimidar jornalistas e ativistas no Sara Ocidental. Edjimi observou no seu discurso no Conselho de Direitos Humanos que as autoridades marroquinas exploram esta tecnologia avançada para violar os direitos dos defensores dos direitos humanos e restringir as liberdades fundamentais, especialmente para as mulheres que enfrentam campanhas sistemáticas de difamação e intimidação. A ativista acrescentou que esse direcionamento não é isolado, mas parte de um padrão mais amplo usado no Sul Global para silenciar vozes livres. A ativista saharaui apelou ao Relator Especial sobre o direito à privacidade para lançar uma investigação abrangente sobre o uso do "Pegasus" no Sahara Ocidental e noutras áreas, sublinhando que o recurso a spyware para monitorizar opositores constitui uma grave violação do direito internacional.
Nas suas observações finais, Edjimi instou a comunidade internacional, incluindo as organizações da sociedade civil na Europa e na América, e a União Africana, a tomarem medidas urgentes para proteger o direito à privacidade e à liberdade de expressão e a porem termo às práticas repressivas que ameaçam os defensores dos direitos humanos no Sahara Ocidental ocupado.
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