Rabat - 14/07/2016 - Segundo afirmou hoje à EFE uma fonte oficial,
que pediu o anonimato, o número de funcionários
que formam este primeiro grupo "é mais baixo que os 25 anunciados" e
acrescentou que a fórmula definitiva do regresso do pessoal da Minurso conhecer-se-á
numa reunião do Conselho de Segurança a este respeito prevista para o próximo
26 de julho.
Por seu lado, o ministro da
Comunicação e porta-voz do Governo marroquino, Mustafa Jalfi, questionado hoje sobre
este assunto numa conferência de imprensa em Rabat, limitou-se a sublinhar que o
seu país está a favor de que a missão cumpra as suas funções "no âmbito da
supervisão do cessar-fogo" decretado por ambas as partes do conflito em 1991.
"Realizaram-se
conversações entre Marrocos e a ONU neste âmbito inclusive antes da resolução
do Conselho de Segurança (do passado mês de abril)", precisou Jalfi.
Representantes da ONU
negociaram nas últimas semanas com as autoridades marroquinas na procura de devolver
a normalidade à Minurso, depois de Rabat ter expulsado no passado mês de março 73
funcionários civis da missão.
A decisão de Marrocos surgiu
em reação a várias declarações do secretário-geral das Nações Unidas, Ban
Ki-moon, durante uma visita no passado mês de março à região, considerados por
aquele país magrebino como "hostis e insultuosos".
Esta decisão provocou então
um forte confronto diplomático entre Marrocos e a ONU, que defende que sem esse
pessoal a Minurso não pode desenvolver as suas atividades.
O Conselho de Segurança, o órgão
máximo de decisão das Nações Unidas, reclamou em finais de abril o regresso à plena
capacidade da missão e fixou um prazo de 90 dias para voltar a rever a situação.
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