O PP defendeu na Assembleia
Parlamentar da OTAN que o povo saharaui não pode ser considerado uma "ameaça"
para Marrocos porque há anos que deixou de utilizar a via violenta e agora só
aposta na diplomacia para resolver o seu conflito com o país magrebino.
Esta é a tese que defendeu a delegação
espanhola à Assembleia Parlamentar da OTAN durante a reunião que este órgão teve
em Dubrovnik (Croácia) nos dias 11, 12, 13 e 14 de outubro.
O porta-voz do PP na Comissão
de Defesa do Congresso, Vicente Ferrer, explicou, através de um comunicado de imprensa,
que durante a reunião a Espanha apresentou uma emenda para que fosse eliminada a
referência ao povo saharaui "como uma ameaça à soberania dos Estados no Sahara
Ocidental" num dos documentos aprovados em Dubrovnik.
Especificamente, Ferrer afirmou
que o povo saharaui "há anos, que abandonou qualquer recurso à
violência" e que agora "procura a resolução do problema através dos
canais diplomáticos", "confiando nas mais altas instâncias internacionais".
"Sem menosprezar as
razões do Reino de Marrocos, entendemos que não cabe a uma declaração da
Aliança Atlântica o comprometimento, de forma implícita, da decisão que finalmente
venha a ser tomada pelas Nações Unidas", sublinhou o deputado 'popular'.
Fonte: Europa Press
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