A Human Rights Watch instou Marrocos a cumprir com as suas
“obrigações” e respeitar as liberdades e direitos dos seus cidadãos se se quer
converter em membro do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas e
promover os valores que defendem este órgão.
A Assembleia Geral da ONU votará esta terça-feira a
incorporação de novos membros para o Conselho de Direitos Humanos e, hoje, a HRW
remeteu uma carta ao primeiro-ministro marroquino, Abdelilá Benkirane, advertindo-o
dos compromissos que obriga a sua possível adesão.
“Se Marrocos quer entrar no Conselho de Direitos Humanos da
ONU, deveria demonstrar que está preparado para cumprir as suas próprias obrigações
sobre Direitos Humanos”, alerta em comunicado o subdiretor da ONG para o Próximo
Oriente e Norte de África, Eric Goldstein.
No mesmo sentido, a ONG humanitária norte-americana pede a
Rabat que reveja as “numerosas condenações” proferidas em “julgamentos injustos”
e favoreça um sistema judicial “independente” que respeite “as garantias
constitucionais”.
A Human Rights Watch reclama das autoridades marroquinas que
respeitem a liberdade de expressão, mesmo que as críticas sejam contra a monarquia
ou contra a “integridade territorial” do país, numa alusão às reivindicações de
independência do Sahara Ocidental.
Marrocos tentará ocupar um dos quatro lugares reservados
para países africanos e aos quais também se candidatam a Argélia, Namíbia, África
do Sul e Sudão do Sul.
Fonte: lainformacion.com/Europa Press
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