A Divisão Azul, a administração
espanhola no Sahara ou o arquivo privado do general Moscardó são alguns dos milhares
de fundos guardados no Arquivo Geral Militar, em Ávila, que, desde agora, abre as
suas portas para que se conheça o trabalho de conservação e custódia que desenvolve.
As entranhas do Palácio
renascentista de Polentinos têm guardado com zelo, até ao momento, milhares de
fundos históricos que vão desde a Guerra Civil espanhola até 1976.
Uma enorme quantidade de
mapas, fotografias, planos, relatórios e outros documentos, cujos segredos se começam
a revelar com a abertura ao público do arquivo. (…)
Há fundos sobre as campanhas
de Ifni-Sahara, a presença militar espanhola em África, documentos e arquivos
privados e coleções de fotografias, imprensa e um enorme etcétera que totaliza umas 48.000 caixas, 35.000 fotografias,
240.000 mapas e milhares de livros.
O Arquivo Geral Militar tem
como objetivo facilitar informação aos investigadores, tendo em conta que são
recebidos pedidos “de todo o mundo”, relacionados, sobretudo, com a Guerra
Civil e as campanhas africanas.
Aos investigadores, facilita-lhes
a documentação por correio eletrónico, tendo em conta que só “uma mínima parte”
está digitalizada. O arquivo possui já “quase dois milhões de imagens” digitalizadas.
Fonte: EFE
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