Segundo se informa desde os territórios ocupados do Sahara Ocidental,
dois agentes espanhóis da “Guardia Civil” foram avistados sexta-feira, 20 de dezembro,
na cidade de El Aaiun, juntamente com um agente dos Serviços de Segurança marroquinos.
Os guardas civis espanhóis era uma mulher com cerca de 35 anos, e um homem que
aparentava ter 40 anos. Ambos os guardas-civis iam uniformizados cerca das 11h00,
hora do Sahara Ocidental, na companhia de um agente marroquino na Rua Bucraa.
Foram-lhes tiradas várias fotografias sem que disso se
dessem conta nem tão pouco o agente marroquino que os conduzia de forma
discreta, evitando os transeuntes na zona. Segundo defensores saharauis dos direitos
humanos os dois guardas civis espanhóis estão alojados num hotel, onde costumam
ficar alojados agentes marroquinos dos serviços secretos e oficiais superiores do
exército marroquino.
Espanha, ante conflito do Sahara Ocidental, e como ex-potência
colonizadora do território, não deve ter nenhum agente da sua administração, em
particular dos corpos de segurança do Estado Espanhol que não devem estar no território
ao abrigo da sua posição de “neutralidade no conflito”, enquanto não for
resolvido o problema da ocupação marroquina do Sahara Ocidental. Por esta razão
Espanha é o único país do mundo que não faz parte do contingente dos capacetes azuis
deslocados pela ONU no território desde 1991.
Fonte: Vicepresidente do CODAPSO
Sem comentários:
Enviar um comentário