A Total terminou em julho de 2013 um programa de investigação
sísmica em águas do Sahara Ocidental ocupado. A imagem mostra os barcos contratados
na investigação.
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A multinacional francesa de petróleo Total, que possui a maior
licença em águas do Sahara Ocidental ocupado, assegura que até meados de
janeiro não revelará se renovou ou não a sua licença no território.
A 2 de dezembro de 2013 expirou a licença de 12 meses que a Total
tinha em águas do Sahara Ocidental. O departamento de imprensa da Total declarou
a uma organização sueca que não deseja ainda revelar se renovou a sua licença.
O acordo é muito controverso. Marrocos ocupa ilegalmente o
território e nega-se a cooperar com ONU para o referendo sobre a independência
do Sahara. O Tribunal Internacional de Justiça declarou que as reivindicações de
Marrocos carecem de base jurídica e o departamento legal da ONU declarou que o programa
de petróleo da Total viola o direito internacional ao não ter em conta os desejos
e interesses dos saharauis.
A exemplo do relatório do WSRW (Observatório dos Recursos do
Sahara Ocidental) sobre as atividades do gigante francês, numerosas organizações
saharauis denunciaram os planos da Total no território.
Segundo um dos acionistas que desinvestiu na Total, a licença
adquirida pela holding tinha uma opção de prorrogação por seis meses.
O departamento de imprensa da Total afirmou à organização sueca
Emmaus Stockholm que a informação sobre a renovação da licença só se dará a conhecer
em meados de janeiro, já que “estamos a seguir alguns procedimentos e ainda estamos
em conversações com Marrocos”.
Fonte e foto: wsrw.org
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