sábado, 18 de janeiro de 2014

A Associação Marroquina de Direitos Humanos em Smara denuncia método de atuação dos serviços policiais contra os saharauis


A AMDH publicou um comunicado na passada quinta-feira, dia 16 de janeiro, a sua condenação à atuação dos militares e das forças auxiliares marroquinas pelo seu selvagem tratamento aos manifestantes saharauis que saíram à rua dia 15, em manifestações pacíficas na cidade saharaui de Smara contra a ocupação e a violação dos direitos humanos.

A AMDH condena e repudia os selváticos métodos que os serviços de segurança e os militares usam contra os manifestantes saharauis, como as cacetadas no peito, nos genitais, na cabeça, no rosto e na coluna vertebral.

A associação marroquina pôde observar e documentar estes inumanos e bárbaros atos que levam a cabo os serviços militares, polícias e forças auxiliares marroquinas nos recentes protestos pacíficos na cidade de Smara na passada quarta-feira, dia 15. A associação cita vários casos, como o da jovem Sukeina Zreibii internada no hospital com pancadas na zona do coração; El Hosein Sramha torturado com cacetadas nas partes genitais e abandonado nos descampados fora da cidade durante várias horas, até que alguém o auxiliou e pôde ser levado com urgência para a cidade de El Aaiun; e o caso do cidadão saharaui El Hafed Uld Saleh Uld Buyema com fraturas na coluna, nos braços e pernas e crânio.

A Associação Marroquina de Direitos Humanos condena energicamente esta selvática e inumana atuação contrária aos princípios dos direitos humanos das pessoas e pede ao Estado marroquino que abra investigações para esclarecer estes graves atropelos e abusos de força a fim de levar os seus responsáveis perante a justiça.


Fonte: AMDH, Associação Marroquina de Direitos Humanos

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