Dominque Lagarde, Mireille Duteil e Vincent Hervouet |
O Twitter “Le Makhzen”, do denominado
e misterioso @chris_coleman24, continua a revelar-se uma caixa ininterrupta de
escaldantes informações sobre o ‘modus
operandi’ do Makhzen e dos
serviços secretos de Marrocos.
Dominque Lagarde, jornalista desde 1973.
Após muitos anos passados na imprensa diária, nomeadamente no «Le Quotidien de
Paris », onde dirigiu a secção de Estrangeiro, Lagarde entra no « l’Express”
em 1996, como redatora chefe adjunto da editoria ‘Monde’. Desde 2005, está de volta ao terreno. Na sua
errância, parece ter sido recrutada por Ahmed Charai, operacional da DGED (os
serviços secretos marroquinos), editor do The Observer de Marrocos. Aí, Dominque
Lagarde publica vários artigos entre março e outubro de 2008. Para o “L’Express” cobre as Primaveras Árabes e,
em 2011, com Akram Belkaïd e Benjamin Stora, escreve "A Argélia, a
desilusão - 50 anos de independência".
Desta época, Chris Coleman revela-nos
um email com data de 18/07/2008, no qual Ahmed Charai anunciava ao seu «patrão»
da DGED que a jornalista «Dominique Lagarde do l’Express aceitou vir a Marrocos terça-feira, 22
de julho».
A 02/10/2011, Charai, num outro email
dirigido a Si Morad, anuncia que vai pagar 6000 euros a Dominique Lagarde pelos
seus artigos de setembro e outubro.
Na mesma mensagem, Charai reclama um «belo
presente para o Presidente do Financial Times”.
A mesma soma de 6000 euros é recebida
por Mireille Duteil e Vincent Hervouet.
Eis um relatório onde Charai revela
satisfação pelo seu trabalho:
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