Oslo
(Noruega), 03 /12/2014 (SPS) O Fundo norueguês de Pensões Públicas KLP decidiu,
segunda-feira, vender a participação na companhia canadiana de fertilizantes
Agrium devido à prática de importação de fosfatos do Sahara Ocidental.
Em comunicado,
o Fundo daquele país escandinavo afirma que decidiu excluir a empresa Agrium do
seu portfólio de investimentos “porque esta empresa importar fosfato do Sahara
Ocidental, com base num contrato de longo prazo firmado com a Empresa Cherifiana
de Fosfatos, propriedade do governo marroquino.
Outra
razão aludida pelo fundo é que tal aplicação de capital “é um risco inaceitável
e uma cumplicidade na violação das normas éticas básicas, e viola os princípios
que regem os investimentos do Fundo”.
O fundo
de pensões, seguros e investimentos norueguês já havia retirado em maio de 2013
uma aplicação de capital da companhia petrolífera internacional Total S.A. devido
às prospeções de petróleo e gás na plataforma continental da costa do Sahara Ocidental.
O Ministério
de Negócios Estrangeiros da Noruega aconselhou em 2007 todos os investidores e
empresas norueguesas a não investir no Sahara Ocidental por ser um território não
autónomo e aguardando processo de descolonização.
(SPS)
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