O hacker Chris Coleman24 acaba de adiantar
uma prova irrefutável da autenticidade dos documentos que vem publicando na net
desde 2 de outubro de 2014.
"Em resposta àqueles que duvidam da
autenticidade dos documentos", escreve ele na mensagem que acompanha a
prova: Eis a lista detalhada do pessoal que trabalha no Ministério dos Negócios
Estrangeiros e da Cooperação de Marrocos. Uma prova consistente e de grande
valor.
Ele postou a sua mensagem e este documento
para todo o público, mas não quis deixar de pôr em destaque a conta do Twitter de
France24 e de Jean-Marc Manach, jornalista que se qualifica como enviado
especial do canal. Tanto France24 como Jean-Marc Manach semearam dúvidas sobre
a autenticidade de alguns documentos publicados por Coleman. A resposta era
destinada especificamente para eles.
Até agora, “France24” e “Arrêt sur Images” foram
os únicos meios de comunicação franceses a falar das revelações de Coleman24.
No cenário dos media franceses, é o total silêncio sobre as revelações sobre
alguns jornalistas franceses recrutados pela DGED marroquina (serviços de
contra-espionagem).
Vincent Hervouet, da «LCI», Domique
Lagardère, de «L’Express», Mireille Duteil, de «Le Point», José garçon: ex-«Libération»,
atualmente na Medi1 sat e cronista na revista "Stratégie", são os nomes
mais citados, entre outros, nos emails divulgados por Coleman na net.
Apesar disso, a imprensa francesa recusa falar
sobre um assunto que se enquadra claramente no campo da espionagem. Pois,
apesar da cobertura oferecida pela colaboração no jornal de Ahmed Charai, o «l’Observateur
du Maroc», há informações fornecidas sobre o impacto de certas publicações
sobre Marrocos e sobre o Rei Mohamed VI.
O silêncio da França sobre os seus
jornalistas corruptos por Marrocos também foi relatada pelo jornalista espanhol
Ignacio Cembrero, do El Mundo, e antigo correspondente do El Pais no Magrebe.
"Isso pode ser porque o cão não come cão", afirmou ele.
Segundo o jornalista Eric Zemmour, "Tem-se
a impressão que o Rei de Marrocos, para não citá-los, "compra" toda a
classe política e dos media franceses ... ao acolhê-lhos no Mammounia [hotel mítico,
de luxo, uma jóia da arquitetura arabo-andaluza]
A imprensa argelina denunciou repetidamente a
fúria da imprensa francesa contra a Argélia, quando a mesma imprensa não tinha
senão elogios para o reino de Mohamed VI. A explicação foi dada por Coleman24 com
as suas revelações sobre a envolvência do serviço de informação marroquinos nos
círculos jornalísticos franceses.
Fonte : Diaspora
Saharaui
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