terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O hacker Chris Coleman responde aos seus detratores




O hacker Chris Coleman24 acaba de adiantar uma prova irrefutável da autenticidade dos documentos que vem publicando na net desde 2 de outubro de 2014.

"Em resposta àqueles que duvidam da autenticidade dos documentos", escreve ele na mensagem que acompanha a prova: Eis a lista detalhada do pessoal que trabalha no Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Marrocos. Uma prova consistente e de grande valor.

Ele postou a sua mensagem e este documento para todo o público, mas não quis deixar de pôr em destaque a conta do Twitter de France24 e de Jean-Marc Manach, jornalista que se qualifica como enviado especial do canal. Tanto France24 como Jean-Marc Manach semearam dúvidas sobre a autenticidade de alguns documentos publicados por Coleman. A resposta era destinada especificamente para eles.

Até agora, “France24” e “Arrêt sur Images” foram os únicos meios de comunicação franceses a falar das revelações de Coleman24. No cenário dos media franceses, é o total silêncio sobre as revelações sobre alguns jornalistas franceses recrutados pela DGED marroquina (serviços de contra-espionagem).

Vincent Hervouet, da «LCI», Domique Lagardère, de «L’Express», Mireille Duteil, de «Le Point», José garçon: ex-«Libération», atualmente na Medi1 sat e cronista na revista "Stratégie", são os nomes mais citados, entre outros, nos emails divulgados por Coleman na net.

Apesar disso, a imprensa francesa recusa falar sobre um assunto que se enquadra claramente no campo da espionagem. Pois, apesar da cobertura oferecida pela colaboração no jornal de Ahmed Charai, o «l’Observateur du Maroc», há informações fornecidas sobre o impacto de certas publicações sobre Marrocos e sobre o Rei Mohamed VI.

O silêncio da França sobre os seus jornalistas corruptos por Marrocos também foi relatada pelo jornalista espanhol Ignacio Cembrero, do El Mundo, e antigo correspondente do El Pais no Magrebe. "Isso pode ser porque o cão não come cão", afirmou ele.

Segundo o jornalista Eric Zemmour, "Tem-se a impressão que o Rei de Marrocos, para não citá-los, "compra" toda a classe política e dos media franceses ... ao acolhê-lhos no Mammounia [hotel mítico,  de luxo, uma jóia da arquitetura arabo-andaluza]

A imprensa argelina denunciou repetidamente a fúria da imprensa francesa contra a Argélia, quando a mesma imprensa não tinha senão elogios para o reino de Mohamed VI. A explicação foi dada por Coleman24 com as suas revelações sobre a envolvência do serviço de informação marroquinos nos círculos jornalísticos franceses.


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