O Conselho de Segurança reuniu-se
de novo sexta-feira à noite a pedido dos EUA para examinar as medidas de extorsão
anunciadas por Marrocos contra a MINURSO, os Capacetes Azuis da ONU no Sahara Ocidental.
A reunião que acaba de começar
em Nova Iorque realiza-se um dia depois da de uma sessão de urgência daquele organismo
da ONU sobre a MINURSO cujos detalhes ainda não foram tornados públicos até
agora.
A reunião tem lugar a pedido
dos Estados Unidos membro permanente do Conselho de Segurança para aclarar a
posição de Marrocos sobre as medidas transmitidas quinta-feira passado ao secretário-geral
da ONU com respeito à redução dos efetivos da MINURSO, informou uma fonte da
ONU à APS.
A fonte precisa que duas opções
foram adotadas pelo Conselho de Segurança antes da sua primeira reunião de
quinta-feira para responder com rigor a Marrocos.
Uma das duas opções implica uma
"forte declaração" que será feita pelo Presidente do Conselho de
Segurança para fazer recordar a Marrocos as suas obrigações internacionais. E a
segunda prevê a convocatória do Representante Permanente de Marrocos junto das Nações
Unidas para lhe transmitir o repúdio por esta decisão unilateral de desmantelar
a MINURSO.
No entanto, durante a reunião
de ontem (Quinta-feira), três países a saber, França, Egipto e Senegal opuseram-se
às propostas, empurrando o presidente do Conselho de Segurança, o angolano Ismael
Gaspar Martins a limitar-se a uma simples afirmação lapidária à imprensa, que a
resolução deste problema se levará a cabo de forma bilateral, informou a mesma
fonte.
Na sexta-feira, o porta-voz
de Ban Ki-moon, Stéphane Dujarric, criticou as palavras que revelaram a posição
do Conselho de Segurança, consideradas dececionantes em comparação com as expectativas
que tinha a Secretaria-Geral da ONU.
"Teria sido melhor se
tivéssemos recebido palavras mais claras do Presidente do Conselho de Segurança",
afirmou o porta-voz de Ban Ki-moon, durante uma conferência de imprensa. Acrescentando
"que é importante que o Conselho de Segurança também assuma a sua
responsabilidade".
O porta-voz de Ban Ki-moon, confirmou
também durante a conferência de imprensa que os membros do Conselho de Segurança
tinham diferentes pontos de vista sobre a disputa.
Fonte. Agência de Argélia,
APS.DZ
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