sábado, 7 de maio de 2016

Senadores dos EUA pedem que se possa realizar o referendo no Sahara Ocidental.


O senadores dos EUA John Conyer (Democrata) e Joseph Pitts (Republicano) 

Senadores dos EUA pedem ao seu governo e a seus aliados a realização de um referendo de autodeterminação no Sahara Ocidental e que exerçam pressão sobre o governo de Rabat para que respeite o acordo de cessar-fogo firmado entre as duas partes, Marrocos e a Frente Polisario em 1991. Este o apelo de "Joseph Pitts, republicano da Pensilvânia e John Conyers, democrata do Michigan, num artigo publicado recentemente no sítio web de informação e análise" ‘político’.

“Instamos o governo a expressar o seu apoio ao povo saharaui no exercício do seu direito à autodeterminação”, afirmam os senadores num dos parágrafos do artigo.

Depois de expressarem a sua “profunda preocupação” pela deterioração dos direitos humanos no Sahara Ocidental ocupado, os senadores exortam o governo de Obama a que inste as Nações Unidas para que investigue e informe “sobre a situação dos direitos humanos”.

Os dois senadores norte-americanos reafirmam o direito que têm os povos à autodeterminação; direito reconhecido internacionalmente pela Carta da ONU. Além disso, mencionam que o Tribunal Internacional de Justiça reconheceu em 1975 o direito à autodeterminação do povo saharaui.

O copresidente da Comissão Tom Lantos dos Direitos Humanos da Câmara de Representantes dos EUA, Joseph Pitts, e John Conyers, também copresidente do Sahara Occidental Caucus (grupo parlamentar no Congresso de defesa do direito do povo saharaui à autodeterminação), defendem a necessidade dos EUA e seus aliados pressionarem Marrocos para honrar o seu compromisso inicial firmado há 25 anos, para que o povo saharaui decida o seu futuro.

Além disso, adiantam os dois políticos norte-americanos, os atores internacionais, "devem insistir para que Marrocos ponha fim à sua oposição à vigilância dos direitos humanos no Sahara Ocidental ocupado".

Comentando os últimos acontecimentos no caso saharaui, os dois senadores na seu artigo intitulado "a ocupação esquecida", afirmam que "a situação poderá deteriorar-se rapidamente se o Conselho de Segurança não toma uma ação decisiva."


Por último, protestam contra a atitude de Marrocos de expulsar a componente civil e política da Missão das Nações Unidas para o Referendo do Sahara Ocidental (MINURSO) na sequência da visita do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, aos acampamentos de refugiados e aos territórios saharauis libertados em Bir Lahlu.

Fonte El Confidencial Saharaui

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