domingo, 17 de janeiro de 2021

Sidi Ouagal, SG do Ministério da Segurança e Documentação saharaui, à Televisão argelina: O exército marroquino sofre baixas nas suas fileiras e os seus soldados fogem do campo de batalha"

 


O secretário-geral do Ministério da Documentação e Segurança (Serviços de Inteligência da RASD), Sidi Ouagal, afirmou em declarações à televisão argelina que o exército marroquino sofre perdas humanas, materiais e psicológicas e que os seus soldados vivem numa situação catastrófica que não podem evitar, nas suas trincheiras constantemente atacadas pelo exército saharaui.

Depois de mais de dois meses de guerra violenta, que começou em 13 de novembro, a luta voltou a intensificar-se com o exército saharaui a relatar ataques contra bases e arsenal marroquinos nos últimos dias.

O ministro saharaui assegurou que Marrocos, por causa da administração de um presidente moribundo (Trump), entrou numa guerra que está a perder. O chefe militar, que foi também comandante da maior região militar do exército saharaui, sublinhou que os ataques vão continuar até à independência total do Sahara Ocidental.

O secretário-geral do Ministério da Segurança e Documentação da RASD concedeu, ainda no campo de batalha, uma entrevista especial à televisão pública argelina sobre os acontecimentos da atual guerra no Sahara Ocidental. O canal divulgou recentemente um documentário sobre a guerra que se trava no território entre as forças de ocupação marroquinas e as unidades militares saharauis.

O Exército de Libertação Saharaui, através dos seus Regimentos Militares, coordenou uma contra-ofensiva em Mahbes, Smara e Bagari dirigida às posições marroquinas.

O último comunicado de guerra confirmou que o último ataque contra as posições do exército marroquino danificou alguns sistemas em várias bases, sem especificar mais detalhes.

Por outro lado, a imprensa local marroquina noticiou a morte de oficiais e soldados no campo de batalha, incluindo um comandante, embora esta informação ainda não tenha sido confirmada, uma vez que as famílias das vítimas estão proibidas de obter informações sobre os seus falecidos.

Fonte: ECS

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