17 Fevereiro 2021 - A eurodeputada portuguesa Sandra Pereira, eleita pelo PCP e que integra o Grupo da Esquerda (GUE/NGL) no Parlamento Europeu, questionou a Comissão Europeia sobre a actual situação do preso saharaui do Grupo de Gdem Izik, Mohamed Lamin Haddi, em greve de fome há mais de 35 dias.
Esta a informação divulgada no sítio do PCP:
“Mohamed Lamin Haddi, preso político saharaui em Marrocos, está em greve de fome. Preso desde 2010, condenado a 25 anos de prisão, é considerado que o seu julgamento não respeitou regras processuais, nunca tendo sido provada a existência de crime.
Tem sido denunciado que Mohamed Lamin Haddi está em isolamento desde 2017, numa cela de cinco metros quadrados, sem condições mínimas sanitárias, com alimentação precária e sem apoio médico. A fragilidade das condições sanitárias de encarceramento é potenciada pela Covid-19.
Segundo a sua advogada, o pedido de transferência efectuado ao Procurador do Reino de Marrocos não obteve resposta até à data.
Face ao exposto, pergunto:
Efectuou alguma diligência para se inteirar do estado de saúde de Mohamed Lamin Haddi?
Como coaduna a existência de um acordo de associação entre a UE e o Reino de Marrocos, com cláusulas que prevêem a sua suspensão em caso de violações dos direitos humanos, com a continuada violação dos direitos do povo saharaui e com a persistência de situações como a descrita?
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