sábado, 22 de abril de 2023

O Reino do terror: é assim que jornalistas e opositores são silenciados em Marrocos



Nesta investigação do jornal marroquino 'Hawamich', cedido ao 'Público' para divulgação, é reconstruída a história dos jornalistas Souleiman Raissouni, Omar Radi e Taoufik Bouachrine, presos e vítimas de processos judiciais arbitrários em Marrocos. Organizações internacionais pedem a sua libertação.


Na tarde de sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018, a redação do Akhbar al-Youm, o último jornal independente do Marrocos, estava quase vazia depois de encerrada a edição do fim de semana. No escritório do diretor e fundador, as luzes ainda estavam acesas; Taoufik Bouachrine foi o último a sair. Ele estava guardando os seus papéis e marcando seus compromissos para a semana seguinte quando uma multidão de homens estranhos irrompeu pelo jornal. O 'batalhão, liderado por agentes da polícia judiciária, cercou a sede do jornal, ocupou os elevadores e fechou a porta do edifício, conhecido como 'Torre Habous', no centro de Casablanca. Essa invasão repentina e massiva, realizada por quarenta membros das forças de segurança e inteligência interna, visava prender Bouachrine.

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