O Presidente da República Saharaui e SG da F. Polisario,
Mohamed Abdelaziz disse ontem, em Roma, que " a realidade de Marrocos e a
sua imagem obscura" não refletem a sua entrada para o Conselho da
Organização das Nações Unidas dos Direitos Humanos"; as declarações foram
proferidas aos jornalistas à margem dos trabalhos da 38.ª Conferência de
Coordenação do Apoio povo saharaui, EUCOCO, que decorre naquela cidade.
Abdelaziz disse que "a imagem real de Marrocos obscuro não
reflete essa eleição, uma vez que o seu regime tem cometido graves violações
dos direitos humanos nos territórios saharauis ocupados, violações que foram
documentadas e registadas em relatórios do Departamento de Estado dos EUA, de parlamentares
de diferentes países e organizações internacionais de direitos humanos."
Mohamed Abdelaziz revelou que a eleição do Reino de Marrocos
para o Conselho de Direitos Humanos da ONU apenas se deve aos seus patronos - França,
Espanha e alguns países do Golfo -, que têm uma grande influência na cena
internacional".
Observou ainda o líder saharaui a este respeito que "
eleito ou não para se juntar ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, Marrocos continuará
a ser um país que exporta ideias expansionistas e drogas e incentiva o crime
organizado e o financiamento do terrorismo."
Para ele, esta eleição "não significa muito" e
lamentou que em "muitos casos de política internacional contemporânea, haja
um duplo padrão".
SPS
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