quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Taleb Ammi Deh, comandante da 7.ª região militar, eleito presidente do XV Congresso do Frente Polisario




O XV Congresso da Frente Polisario “Mártir Bujari Ahmed” iniciou hoje os seus trabalhos na localidade de Tifariti, nos territórios libertados do Sahara Ocidental, sob o lema: “Luta, Preserverança e Sacrificio pela total Soberania do Estado Saharaui”.

Taleb Ammi Deh, comandante da Sétima Região militar saharaui, foi eleito presidente da Comissão do Congresso, integrada também por Mariem Salek Hmada, Bamba Lefkir, Mohamed Embarec Sidi Mohamed, Oubbi Boucharaya e Salha Boutenguiza.

Durante o primeiro dia de trabalhos os congressistas aprovaram os relatórios da comissão de estatutos, a comissão de resoluções e a comissão do programa de ação nacional, assim como as recomendações e a declaração final.

Mais de 2.500 delegados participam no Congresso, onde serão debatidos os temas relacionados os desafios atuais e a estagnação que enfrenta a luta do povo saharaui pela restauração dos seus legítimos direitos à independência e ao termo da colonização do seu território.



Segundo fontes saharauis, os congressistas discutirão um eventual plano para o desbloqueamento do estagnado diálogo promovido pela ONU e adotar uma posição mais hostil ante a ausência de soluções .No discurso pronunciado na abertura da Conferência Nacional Saharaui realizada no domingo passado, o Secretário-Geral da Frente Polisario, Brahim Gali, já o havia dado a entender. Gali defronta o seu primeiro Congresso Ordinário desde que há quatro anos substituiu Mohamed Abdelaziz.

"Não podemos continuar com o processo de paz da ONU a menos que o Conselho de Segurança assuma a sua responsabilidade" - disse o SG da POLISARIO no seu discurso.

Gali afirmou então que "depois de mais de vinte e oito anos após a assinatura do cessar-fogo entre a Frente Polisario e Marrocos, a ONU foi incapaz de lograr o objetivo principal desse Acordo que é organizar um referendo de autodeterminação onde o povo saharaui decida livremente sobre o seu futuro. "A ONU foi incapaz de implementar as resoluções do Conselho de Segurança em relação a este problema", disse Gali.


Fonte: El Cnfidencial Saharaui



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