domingo, 21 de março de 2021

Marrocos intensifica repressão em Bojador e corta luz e àgua à casa da ativista Sultana Khaya



Cortada a luz e a água à casa de Sultana Khaya, cercada há mais de 3 meses pelas forças policiais marroquinas. Há mais de 100 dias que a activista e a sua família vivem em prisão domiciliária pelo livre arbítrio das autoridades de repressão da potência ocupante. A sua detenção não foi emanada por uma qualquer autoridade judicial.

 

Fonte saharaui em Bojador referiu ao periódico online saharaui ECS “que as ruas em torno da casa de Sultana Khaya estão tomadas por forças especiais”.

Ontem à noite, Sultana Khaya denunciava num vídeo que as forças de ocupação marroquinas continuam a intimidá-la e à sua família, desta vez cortando-lhe a água e a eletricidade.

As forças de ocupação marroquinas deslocaram para as ruas em redor da casa da ativista saharaui (ver fotos da CODESA) veículos antidistúrbios, blindados e forças especiais.


Saharauis estão impedidos de visitar a família Khaya. Ficam na rua, cercada por jagunços policiais
à paisana (matones, como dizem os espanhóis..)


A ativista saharaui está sujeita há já mais de 100 dias de assédio, intimidação, tortura física e psicológica por parte das autoridades de ocupação marroquinas, aprisionada no seu próprio domicílio. Após mais de 100 dias em prisão domiciliária, Sultana foi pulverizada com ácido tóxico que lhe causou a deformação da prótese ocular que lhe foi colocada há 15 anos, após o seu olho ter sido esmagado numa esquadra da polícia em Marrocos, quando ela era ainda estudante.


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