domingo, 7 de maio de 2023

A RASD acolhe com satisfação a posição expressos pelos países que integram os BRICS


O Ministro dos Negócios Estrangeiros e membro do Secretariado Nacional da Frente POLISARIO, Mohamed Sidati, confirmou que a República Árabe Saharaui Democrática (RASD) acolheu favoravelmente a posição expressa pelos países BRICS.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da República Árabe Saharaui Democrática (RASD), Mohamed Sidati, saudou a posição recentemente adotada pelo grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que exigiu em comunicado oficial uma solução política que garanta o direito do povo saharaui à autodeterminação.

Recorde-se que os vice-ministros dos Negócios Estrangeiros do grupo BRICS realizaram a 26 de abril na Cidade do Cabo (África do Sul) uma reunião preparatória da próxima cimeira da organização, que terá lugar de 22 a 24 de agosto deste ano em Gauteng (África do Sul).

Mohamed Sidati - MNE da República Saharaui


Sidati, segundo a imprensa argelina citando a SPS, sublinhou que a Frente Polisario e a RASD exprimiram a sua satisfação com a posição adoptada pelo conjunto dos países BRICS.

Os países BRICS apoiaram "uma solução duradoura e mutuamente aceitável que respeite as resoluções da ONU, mas que também permita à Missão da ONU para o Referendo no Sahara Ocidental (MINURSO) implementar o seu mandato principal".

 Esta posição dos BRICS está em conformidade com as resoluções da ONU e permite à Missão das Nações Unidas no Sahara Ocidental executar o seu mandato, que continua a ser, recorde-se, a organização de um referendo de autodeterminação com base no plano de resolução da OUA-ONU oficialmente aceite pelas duas partes no conflito, a Frente Polisario e o Reino de Marrocos, desde 1991.

"Esta posição dos BRICS é, de facto, uma mensagem muito clara para o Conselho de Segurança e para a ONU em geral, lembrando-lhes que é mais do que tempo de assumirem as suas responsabilidades, nomeadamente assegurar o respeito pelo direito inalienável do povo saharaui à autodeterminação e à independência, e fazer cumprir a lei internacional sobre a descolonização do Sahara Ocidental e a libertação dos povos que sofrem o jugo colonial.

O ministro saharaui apelou à comunidade internacional para apoiar os esforços das Nações Unidas para descolonizar o Sahara Ocidental e para pressionar Marrocos a cessar as suas obstruções destinadas a impedir a última colónia em África e o seu povo de aceder à liberdade e à emancipação", concluiu o ministro Mohamed SIDATI (SPS).

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