O website noticioso
marroquino yabiladi.com
publica hoje um artigo sobre um alegado indulto real em preparação para os
presos saharauis e, em particular, para o grupo de 24 presos de Gdeim Izik,
julgados em Tribunal Militar em Rabat e condenados a pesadíssimas penas.
A poucos meses da
reunião de abril do Conselho de Segurança, onde, mais uma vez, a questão do
alargamento das competências da MINURSO (Missão das Nações Unidas para o
Referendo no Sahara Ocidental) à monitorização e vigilância dos Direitos
Humanos vai estar em apreciação, a eventual decisão de Mohamed VI não é
surpreendente.
Depois de meses de
bloqueio intransigente à missão da paz da ONU no Sahara Ocidental, impedindo o
normal trabalho do Enviado Pessoal do SG das Nações Unidas, Christopher Ross, e
a instalação na capital ocupada do Sahara Ocidental da chefe da MINURSO, a
canadiana Kim Bolduc, Mohamed VI resolveu há poucos dias dar o dito por não
dito e exibir a melhor «boa vontade» à prossecução das iniciativas dos dois
diplomatas, preponderantes na aplicação das atribuições da missão de paz na
antiga colónia espanhola do norte de África. Bastou um simples telefonema com
Ban-Kimoon… Et Voilá!
A aparente aproximação
e reconciliação com a França, consumada com o renovado acordo judiciário entre
os dois países que Marrocos havia quebrado unilateralmente, é outro sinal da
aparente «boa vontade» que M6 e o Makhzen pretendem arvorar em vésperas do
Conselho de Segurança sobre o Sahara Ocidental.
Importa ler aquilo que
diz o artigo do yabiladi.com…:
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