sábado, 21 de julho de 2018

Saharauis nas prisões marroquinas: greves de fome e transferências forçadas





El Aaiún (capital ocupada do Sahara Ocidental), 21 de julho de 2018 (SPS) - Os presos políticos saharauis Omar Ejna e Mustafá Buregaa, membros do Grupo dos Prisioneiros da Ala Estudantil/ Camaradas de El Luali, celebram o seu décimo primeiro dia de greve de fome ilimitada, face à indiferença das autoridades carcerárias da Prisão de Tiznit que se recusam a manter um diálogo sério para satisfazer as exigências justas dos grevistas, que estabelecem as regras mínimas de tratamento dos presos e os regulamento marroquino prisional número 98-23.

Os dois presos em greve de fome sofrem uma queda significativa na pressão arterial e perda de peso, de acordo com um comunicado de imprensa da Liga para a Proteção dos Presos Saharauis nas Prisões Marroquinas (LPPS).

Segundo a família do preso político Abdelmula Al Hafidi, a LPPS tem informações de que este foi transferido da prisão de Loudaya para a prisão de Ait Melul, onde vive em situação trágica e, segundo suas declarações da sua família, o preso pretende iniciar uma greve de fome por tempo indeterminado a partir de segunda-feira, 23 de julho de 2018.

Os presos políticos saharauis Hamza Errami, Asalek Babir e Brahim Lemsih já tinham feito greves de fome na prisão de Ait Melloul. As greves ocorreram entre os dias 8 e 18 deste mês.




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