Agência de Migração da ONU informou que pelo menos 250 migrantes morreram na rota para as Ilhas Canárias nos primeiros seis meses de 2021. Mas a organização Walking Borders relatou muito mais vítimas na mesma rota no mesmo período, contando quase 2.000.
Ainda há dias a agência a Associeted Press noticiou que 42 migrantes, incluindo 30 mulheres e 8 crianças, morreram quando o barco em que viajavam naufragou, em mar agitado, pouco depois de zarpar da cidade costeira de Dakhla, no Sahaara Ocidental.
A imprensa local informou que 12 corpos deram à costa na praia, na quinta-feira, enquanto outras 10 pessoas foram resgatadas por pescadores na costa de Dakhla.
Mais ao norte, ao longo da costa do Sahara Ocidental, a agência de notícias oficial marroquina MAP informou na quinta-feira que a Marinha marroquina resgatou 30 migrantes ao sul de El Aaiún, a capital do território.
Por sua vez, o Serviço de Resgate Marítimo Espanhol disse na sexta-feira que tinha resgatado 63 pessoas perto das Ilhas Canárias.
As mortes de migrantes não são incomuns na região do Atlântico que separa a costa oeste de África e as ilhas Canárias de Espanha. Mas este acidente de barco mais recente incluiu um número incomumente alto de mulheres e crianças que aparentemente morreram.
Naufrágios na rota da África Ocidental para as Canárias costumam ser difíceis de verificar e os corpos da maioria das vítimas nunca são recuperados. Segundo a Associeted Press, a Agência de Migração da ONU relatou que pelo menos 250 migrantes morreram na rota para as Ilhas Canárias nos primeiros seis meses de 2021, enquanto a Walking Borders relatou muito mais vítimas na mesma rota no mesmo período, contando com quase 2.000.
No primeiro semestre de 2021, as chegadas aumentaram 156% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a IOM.
Fonte: Diário do Sul
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