domingo, 11 de setembro de 2022

Sultana Khaya expõe no parlamento francês as violações e crimes da ocupação marroquina no Sahara Ocidental

Jean-Paul Le Cock, Sultana Jaya e Mohamed Sidati

A defensora saharaui dos direitos humanos, Sultana Sid Brahim Khaya, expôs esta sexta-feira, no Parlamento francês, os crimes da ocupação marroquina e explicou as graves violações dos direitos humanos a que foi submetida durante a sua prisão domiciliária que durou mais de um ano, pela sua firmeza na defesa dos direitos do povo saharaui.
A Agência Saharaui de Notícias (SPS) informou que a ativista e presidente da Liga Saharaui para os Direitos Humanos, Sultana Khaya, reuniu-se esta sexta-feira, na sede do Parlamento francês, com o representante da Frente Polisario em França, Mohamed Sidati, e com o deputado francês e membro do intergrupo de apoio ao Sahara Ocidental, Jean-Paul Le Cock, a quem explicou como foi submetida "a prisão domiciliária, tortura e graves violações dos direitos humanos, incluindo duas tentativas de assassinato".
John Paul Le Cock denunciou a opressão e as violações dos direitos humanos a que está sujeito o povo saharaui e reiterou a sua total solidariedade com a ativista e defensora dos direitos humanos Sultana Khaya e todo o povo saharaui. O encontro de Sultana Khaya com o deputado francês decorreu "com o objetivo de expor as violações e crimes da ocupação marroquina contra o povo saharaui e relatar a sua experiência pessoal sob o cerco policial e repressivo e os insultos a que foi submetida por mais um ano em sua casa na cidade ocupada de Bojador”, segundo a SPS.


O programa da visita de Sultana Khaya a França tem a duração de uma semana, durante a qual incluirá encontros com organizações da sociedade civil francesa e conferências de apresentação da causa saharaui. Khaya tinha confirmado em comunicado à opinião pública saharaui e internacional, no passado mês de junho, que dada a situação de saúde decidiu viajar para o estrangeiro para receber tratamento, sublinhando que esta viagem visa "abrir novos horizontes para a sua luta e lançar luz sobre as violações dos direitos humanos da ocupação marroquina na parte ocupada do Saara Ocidental".

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