Miguel Arias Cañete, ministro espanhol da Agricultura,
Alimentação e Meio
Ambiente,
|
Arias Cañete — comenta a
mesma fonte — “pretende usar o dinheiro dos europeus para espoliar ilegalmente
a pesca em águas do Sahara Ocidental ocupado”.
Por outro lado, a Europa
Press afirma que o ministro
Cañete “pediu à Comissária da Pesca, Maria Damanaki, que negoceie com
“celeridade” um novo acordo pesqueiro com Marrocos que permita à frota
espanhola voltar a fainar na região. O ministro não especifica a que “região”
se refere nem tão pouco faz alguma menção sobra a necessidade de excluir as
águas do Sahara Ocidental do acordo. Este foi um dos motivos pelos quais o
Parlamento Europeu recusou em dezembro de 2011 a prorrogação do acordo que
estava em vigor”.
Nas declarações que
proferiu, o ministro espanhol faz referência às ajudas recebidas pela frota
pesqueira espanhola, indicando que “As ajudas por paralisação têm um prazo de
seis meses, prorrogável por outros seis, e não existe (mais) possibilidade de
nova prorrogação. Porém, outro dos motivos da decisão do Parlamento Europeu de
não prorrogar o acordo foi o seu péssimo resultado económico, segundo revelaram diversos relatórios elaborados a pedido da UE”.
A Comissária da Pesca da UE, Maria Damanaki |
Javier García Lachica,
Presidente da WSRW (Western Sahara Resources Watch) em Espanha, declarou que “a
UE e todos os seus Estados Membros, Espanha incluída, deveriam trabalhar para a
paz internacional, apoiando os esforços da ONU para negociar uma solução para o
conflito. Neste sentido, qualquer movimento do ministério espanhol para
concluir o acordo de pescas UE-Marrocos, sem considerar os desejos e interesses
do povo saharaui, sabota diretamente os esforços de paz da ONU e envia uma
mensagem de apoio às reivindicações anexionistas de Marrocos sobre o Sahara
Ocidental ".
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